Durante uma viagem para São Paulo, assisti um vídeo abordo de um avião da Tam sobre algumas novidades no mundo dos esportes. Mas não eram apenas novidades para praticantes, pois a ênfase estava nos negócios que poderiam ser fomentados através de pequenas modificações nos formatos de determinados esportes.
Na reportagem comentavam do voleibol que mudou suas regras para ser mais atraente para as emissoras de TV, caindo assim as vantagens e inserindo tempo limite de cada set. Mas o exemplo que mais me chamou atenção foi o Powerplay Golf, pois a mudança veio para dinamizar o jogo, mas o custo disso foi introduzir variáveis que deixam o jogo mais emocionante. O resultado é uma necessidade ainda maior de preparação psicológica para um jogo que já é muito caracterizado por esta dependência do lado mental.
Lembrei da postagem no blog do Rodrigo Falcão sobre pênaltis, que tratou de alguns aspectos também já discutidos por aqui outros não tão bem explorados. Um destes aspectos é como a descarga de adrenalina e cortisol podem interferir no rendimento esportivo. É justamente esta a idéia do Powerplay Golf, com a introdução de uma tomada de decisão que representa um aumento considerável na pontuação, o golfista precisa jogar de maneira muito estratégica, pois a escolha por este tipo de "jogada" pode definir a partida.
Um fator crucial para o desempenho no esporte é a capacidade de manter-se focado na tarefa. Muitos relatam que fazer um "Par" ou um "Birdie" é relativamente mais simples nos primeiros buracos do que nos últimos onde o jogo está sendo decidido. Daí a necessidade de desenvolver seu "jogo mental" objetivando um maior controle da ansiedade e da mudança do "medo" em energia. Habilidades desejáveis não só no golf como em qualquer esporte.
Vale à pena refletir sobre esta nova forma de jogar...
Conheça mais o powerplay golf aqui.
Abraços,
Tiago Duarte
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