sexta-feira, 2 de outubro de 2009
Rio 2016
Lembro-me de 2004, quando percebi que o esporte fazia meu coração bater mais forte e vi o quanto estava disposto a trabalhar para que pudesse me encontrar neste meio... comecei a buscar livros que mostrassem a diferença entre vencedores e perdedores, com isso achei coisas sobre a Psicologia do Esporte, foi amor à primeira lida. Voltei a ter 13, 15 e 18 anos onde minhas dúvidas sobre o esporte e vontade de evoluir começavam a ser respondidas por algumas das estórias lidas. Tive vontade de gritar para o mundo todo o que acabara de ler, queria mostrar como podiam ser simples estas respostas, como o esporte poderia construir não apenas os vencedores, modelos que inicialmente procurava, mas pessoas melhores dentro e fora de quadra, pois isto era o que eu havia encontrado. Perder e vencer deixaram de ser minhas preocupações principais, com o tempo fui aprendendo que a vitória e derrota fazem parte do crescimento inerente de todos, uma complementando a experiência da outra. Desde então voltei pro Brasil com sonhos e esperanças de poder trabalhar com estas 3 paixões: o Esporte, a Psicologia e o Brasil.
Hoje vejo que se uma copa do mundo perdida (1950) pode marcar as vidas de tantos Brasileiros pelas palavras de Nelson Rodrigues, tão lembrado pela "Síndrome de Vira-lata", imagino o que os Jogos Olímpicos podem trazer para este mesmo povo, não falo das medalhas, mas da expectativa de ser visto pelo mundo todo, tendo que planejar e executar com esmero todas as etapas deste sonho. É justamente isso que enche meu coração de orgulho e esperança.
Parabéns Rio, chegar até aqui já merece nosso respeito.
Mas vamos além!
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