Desde que recebi um e-mail da Kátia Rubio dizendo o que havia ocorrido com seu mais novo livro, que não deixo de buscar blogs e postagens na internet que tratem sobre o caso. Fiquei impressionado com a quantidade de jornais, blogs de jornalistas esportivos que estavam dando apoio a esta profissional.
Acabo de receber a seguinte mensagem:
Em primeiríssima mão para vocês
ACABO DE SER INFORMADA QUE O COB, EM DOC ASSINADO PELO NUZMAN, RETIROU A AÇÃO!!!!
Obrigada gente
Sem vcs isso não teria ocorrido.
Pois é logo depois achei no blog do Juca Kfouri:
O COB volta atrás
A professora Katia Rubio acaba de ser comunicada de que o Comitê Olímpico Brasileiro não irá mais exigir a retirada de circulação de seu livro "Esporte, Educação e Valores Olímpicos".
Mais: o COB se desculpa por ter feito o que fez.
Melhor assim.
E ainda bem.
Nada como não se calar diante do absurdo.
Em minutos, mais detalhes.
Mas vale apena citar o comentário anterior.
Que vergonha!
From: "Paulo Murray"
Date: Thu, 4 Feb 2010 16:38:08
To: ;
Subject: vergonha
Caro Richer,
Do seu colega de COB, nada me espanta.
Mas muito me admira você compactuar com tamanha soberba.
Não posso acreditar que uma pessoa que viveu o Olimpismo por quase toda vida, possa corroborar com uma atitude covarde, medrosa , mesquinha e ditatorial como esta do Sr. Nuzman, ao tentar censurar uma das pessoas que mais se dedicam ao movimento Olímpico no país.
Vocês deveriam agradecê-la, ao invés de intimidá-la.
O trabalho dela só beneficia o país, que segundo vocês é olímpico, mas na verdade nem sequer sabe o significado da palavra.
Andem pelas escolas e verão que nossas crianças não tem idéia que é o Movimento Olímpico.
Tudo isso porque ela não passou o penico pedindo dinheiro ao COB?
Vocês precisam entender que um país se forma através de opiniões divergentes e debates.
Esta cartilha de vocês talvez se enquadre na Venezuela, mas não mais aqui.
Se realmente tem , como dizem, o espírito Olímpico, tomem a única medida decente nesta situação e peçam desculpas à professora Katia Rubio.
Ao invés de se preocuparem com pessoas que estão ajudando, deveriam atentar para que o Rio 2016 não se torne no escândalo que foi o Pan 2007.
At,
Paulo Murray