terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Bob Singer e as tendências em Psicologia do Esporte e do Exercício





Durante o II Congresso da Abrapesp tive a oportunidade e alegria de traduzir o Prof. Dr Robert Singer. Não foi a primeira vez que me pediram para realizar tal "trabalho", em 2008 traduzi o Prof. Dr. Daniel Gould, mas desta vez foi diferente. Claro que meu inglês estava melhor, afinal investi nesta área durante o ano de 2009... mas pelo fato da duração do evento ser de 3 dias, pude compartilhar diversos momentos preciosos ao lado de uma pessoa excepcional. 












Neste blog deixo claro que sou apaixonado pela Psicologia do Esporte e estar ao lado de pessoas que fazem tanto pela área em todo mundo é sempre entusiasmante. Desde os primeiros contatos com Bob Singer, ele demonstra ser uma pessoa muito aberta e disponível. Ao solicitar seus slides para que fossem traduzidos de antemão e me auxiliar nesta tarefa de tradução, foi muito solícito enviando-os prontamente. Nos dias que antecederam sua apresentação pude fazer várias perguntas sobre a psicologia do esporte, mas uma resposta em específico gostaria de compartilhar com os leitores do blog.


            Ao perguntar sobre qual era o futuro da psicologia do esporte, ele me respondeu: “ao meu ver, esta crise que passou deixou alguns ensinamentos importantes. Entre eles que algumas áreas são cruciais e nunca deixam de receber investimentos independentemente da situação econômica.” Um dos exemplos que ele cita é a área química, provavelmente pela influencia e força da industria farmacêutica. Continua dizendo: “a psicologia do esporte principalmente de alto rendimento é visto como algo que pode esperar se levado em consideração estas outras áreas (química, física, engenharias...)”. Não lembro ao certo quais foram suas palavras, mas ele deixa claro que uma forma de aumentar a representatividade da área a Psicologia do Esporte e do Exercício deveria focar neste último aspecto (exercício), fomentando pesquisas na área da saúde.



            Vale lembrar que esta é uma opinião de uma pessoa que foi presidente da ISSP em duas oportunidades e com uma carreira voltada em grande parte na área acadêmica, inserido num contexto americano, portanto pragmático, onde as descobertas acadêmicas devem estar alinhadas com necessidades mercadológicas. 

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