sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

ABSURDO!!!!

Segue a postagem na integra... Leiam abaixo sobre o processo que o COB está movendo por causa do último livro da Dra. Kátia Rubio.

Já está até no site da ESPN Brasil.

Leia também CARTA ABERTA

Conheça mais sobre o LIVRO!



Comitê Olímpico Brasileiro Processa A Professora E Educadora Katia Rubio 




Katia Rubio é uma das mais festejadas e respeitadas educadoras olímpica do País, ao lado de Laurete Aparecida de Godoy e tantas outras celebridades do mundo acadêmico. Professora da Faculdade de Educação Física da Universidade de São Paulo, Kátia também atua como psicóloga do esporte, possui uma série de Livros publicados e uma folha exemplar de serviços prestados para o desenvolvimento do Brasil nessa área. Katia é conferencista sobre o tema Olímpico no Brasil e no exterior.
Seu mais recente Livro chama-se “Esporte, Educação e Valores Olímpicos”. Uma Obra necessária para quem ensina e dedica-se ao tema.
Pois bem, o Comitê Olímpico Brasileiro está processando a Professora Kátia Rúbio em razão dessa magnífica Obra.
Sei lá o que leva os Pajés Olímpicos a processar Kátia Rubio pela publicação de um Livro absolutamente de conteúdo acadêmico.
Seja lá quais forem as razões dessa gente, essa ação é extremamente preocupante. Assemelha-se às mais sangrentas das ditaduras, em que todos aqueles que não rezam pela cartilha do chefe estão fadados à perseguição. A atitude do COB é deplorável e merece preocupação, pois atenta contra a liberdade de expressão. É uma tentativa de intimidação e controle da produção acadêmica.
O COB tem um setor cultural, que não faz nada de interessante. Publica um monte de bobagens, livros de gente ligada a eles, mal escritos e que acabam encalhando nas prateleiras. Eu os leio por puro dever de ofício. Tem uma parceria com a editora Casa da Palavra (cujo contrato nunca foi revelado), que se presta a, unicamente, na área dos esportes, editar escritos chapa branca, ou que não firam a “filosofia de trabalho” do grupelho que toma conta do nosso olimpismo.
Os acadêmicos, a Universidade de São Paulo, a imprensa, os desportistas devem unir-se para, veementemente, repudiar esse ato autoritário do COB. Se não houver forte reação, aonde vamos parar?
Censura é coisa séria, mas muito séria mesmo. Este Blog solidariza-se com a Educadora e a Professora Kátia Rúbio.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Aula particular na Salmela University

Como já havia me comprometido em outra postagem iria postar as novidades de BH.
Pois bem, passado o susto da cirurgia do Ronaldo, ela já está andando e querendo fazer mais coisas do que seria aconselhado... vamos ao tema do blog psicologia e esporte.

Antes mesmo de chegar a casa do Salmela, já tive um grande aprendizado: pegar o ônibus até a casa dele foi uma “aventura”, sabe como é iria visitar um grande professor, alguém reconhecido mundialmente pelas colaborações prestadas a área. Então, antes de chegar lá passei em um supermercado e comprei um presente. Se há algo que aprendi na ultima visita a sua casa foi atentar-me que esta havia sido uma das primeiras vezes que fui recebido na casa de um de meus professores, e isso que ele nem era meu professor.
Sai do VerdeMar (supermercado), após saciar minha vontade de comer sushi... fui até ao ponto de ônibus esperar o 2004-Bandeirantes, após esperar quase 30 minutos, lá vem o “baú”. Entrei e resolvi sentar na parte da frente. Antes de solicitar ao cobrador para avisar-me quando chegasse próximo do meu ponto, o ônibus parou e começaram a entra “alguns” torcedores do Clube Atlético Mineiro, ou seja, membros da Galoucura, para deixar mais leve a entrada deles no ônibus, havia policiais na parada de ônibus fazendo uma espécie de escolta.
Eu vestindo minha melhor camisa pólo, meu relógio novo, tênis novo e carregando um vinho! Enquanto isso vários torcedores ainda tímidos começam a pular a roleta e passar “juntos” para pagar uma passagem. Até então havia pensado em descer e pegar um taxi, mas eles ainda não eram tantos. Eu disse: “Ainda”, isso mesmo não deu 10 minutos e o ônibus foi infestado por torcedores da Galoucura, mas infelizmente o clima já não era mais tão leve, pois com a primeira “turma” vieram os gritos de guerra exaltando o Atlético, e é claro xingando os outros, parece que ao entrarem mais torcedores também da Galoucura, mas sem tanta afinidade deixou estes torcedores mais agressivos xingando mais as pessoas de fora, pulando mais a catraca e cantando menos.
Foi engraçado ter que ficar tranqüilo para não dar bandeira, mas é realmente uma situação desagradável.
Cheguei a casa do John. Entreguei o vinho que foi logo aberto para acompanhar a cervejinha que eu e a Luci estávamos compartilhando. Logo a conversa foi se encaminhando para um livro em especial. O “The World Sport Psychology Sourcebook” by John Henry Salmela. Ele começou a explicar que este livro foi escrito durante uma ano sabático que ele tirou da Universidade, viajando por 31 países pesquisando e descrevendo como estava área em diversos países do mundo. Hoje existem 4 edições tendo o John como autor de duas. O que torna este encontro único é o fato deste livro ter sido publicado em 1981 e escrito no ano de 1980, com detalhes de número de psicólogos do esporte em cada um dos países pesquisados. Por exemplo a India tinha 1 psicólogo do esporte nesta data e o começo do capitulo dizia que era o país no mundo com a menor taxa de profissionais por habitantes (600 milhões na época).
Um ponto crucial (para mim) do livro foi o fato do John ter utilizado a metáfora da bala de menta onde o frescor capaz de tirar o mau-hálito e o gostinho doce de uma bala seriam complementares. Com isso ele criou o Carl Le Fong, sua parte alter-ego que estaria presente ao longo do livro para contrabalancear o lado científico da publicação. O resultado foi uma obra única em termos de originalidade e de vanguardismo, mapeando pela primeira vez na história como andava a psicologia do esporte ao redor do globo.
No capitulo que se refere aos Estados Unidos, “Carl” explica como este livro deveria honrar o nome, World Sport Psychology, mas não no sentido americano da palavra “World”, onde o “World Series of Baseball” é a final do campeonato com times Americanos e Canadenses. Algo que não está no livro, mas me foi explicado que a origem do “World Series” foi por causa de uma revista americana chamada “World of Sports”.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Vencendo o Jogo que Realmente Importa - Parte II

Fico muito feliz de postar esta mensagem!!!!


Acessei o e-mail do Ronaldo hoje e fiquei muito feliz com as mensagens.Gostaria de dizer que já li todos para ele, que ficou bastante emocionado.E não poderia deixar de responder enviando notícias. Aos que ainda não me conhecem, meu nome é Ananda, sou namorada do Rô. 
 
Agradeço a todos pelas mensagens, orações, palavras de força e fé. Graças a Deus e à intercessão de Maria tudo ocorreu bem, segundo o dr. Paulo Niemeyer "em termos de cirurgia não poderia ter sido melhor, foi um sucesso". Estamos muito felizes e ficamos todo tempo confiantes por estarmos cercados de amigos e familiares que não nos deixaram esmorecer nenhum minuto.Deus é bom demais e sua misericórdia dura para sempre.
 
Quero dizer também que a fé do Ronaldo é impressionante. Desde segunda, quando pegamos juntos os exames, ele encarou tudo com uma força imensurável, repetindo sempre: "Tua graça me basta". Sentimos a todo o tempo a presença amiga do Espírito Santo.
 
A recuperação tem sido ótima, ele está caminhando e conversando normalmente. Está até fazendo gracinhas, como é próprio do nosso Rô. Gostaria muito que essa corrente de fé continuasse até o final de sua recuperação e que intercedessem também no seguinte sentido: de que o Ronaldo seja definitivamente curado, que o câncer não volte nunca mais. Tenho certeza que Papai do Céu vai permitir que possamos ficar bem velhinhos juntos.
 
Além do Pai Nosso, temos repetido várias vezes durante esses dias a oração "Maria passa na frente" que segue abaixo para os que ainda não conhecem.
 
Muito obrigada mesmo por tanto amor. Que Deus retribua em bençãos cada minuto de oração que vocês têm dedicado ao Rô.
 
Permaneçam em Cristo!
 
Um grande abraço,
 
Ananda.
 
Maria passa na frente e vai abrindo estradas e caminhos.
Abrindo portas e portões.
Abrindo casas e corações.
A Mãe vai na frente e os filhos protegidos seguem Seus passos.
Maria, passa na frente e resolve tudo aquilo que somos incapazes de resolver.
Mãe, cuida de tudo o que não está ao nosso alcance.
Tu tens poder para isso!
Mãe, vai acalmando, serenando e tranqüilizando os corações.
Termina com o ódio, os rancores, as mágoas e as maldições.
Tira Teus filhos da perdição!
Maria, Tu és Mãe e também a porteira.
Vai abrindo o coração das pessoas e as portas pelo caminho.
Maria, eu Te peço: PASSA NA FRENTE!
Vai conduzindo, ajudando e curando os filhos que necessitam de Ti.
Ninguém foi decepcionado por Ti depois de ter Te invocado e pedido a Tua proteção.
Só Tu, com o poder de Teu Filho, podes resolver as coisas difíceis e impossíveis. Amém!

Rezar 1 Pai Nosso e 3 Aves Maria

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Vencendo o Jogo que Realmente Importa

meu trabalho ate novembro de 2009 era coordenar um projeto que atingiu mais de 12000 jovens do terceiro ano do ensino medio nos ultimos 3 anos. Eu e mais alguns voluntarios realizavamos uma palestra com o tema `Deixando Marcas`... um discurso que costumo fazer esta relacionado com minha experiencia no esporte.
Falo sobre uma pessoa que cresceu comigo, temos a mesma idade, jogavamos basquete, estudamos em boas escolas, mas com algumas diferencas afinal esta pessoa, o Ronaldo Isone, executava tudo com maestria, excelente aluno e atleta. Por praticarmos o mesmo esporte, mas jogando em times adversarios, sempre torci contra!!! Eramos mais que adversarios, quase inimigos, como quem bate esquece... ele nao liga pra esta estoria,  mas eu estava no time dos que apanham e muito.... dos 8 campeonatos ganhamos 1 e perdemos todas as outras finais pro time dele.
Mas esta estoria vai alem do esporte, um dia ao ve-lo, mais de sete anos depois de ter abandonado o basquete, um encontro com ele marcou minha vida. Consegui vencer aquele sentimento ruim que eu alimentava e disse: Oi Ronaldo!
Para minha desilusao ele nem respondeu, mas ao aproximar-se percebi que sua cabeca estava raspada e com uma imensa cicatriz... pensei: Acidente de carro...
 Ele pede desculpas e diz que nao tinha me visto.
Pergunto: carro?
 A resposta me rasgou por dentro... ele disse: Nao, cancer! Mas ja estou melhorando, Gracas a Deus deu tudo certo!

Fiquei a missa toda sem prestar atencao a uma palavra do padre, so pensando.... se fosse eu talvez eu nunca veria o rosto do filho que minha esposa esperava. Aquilo me fez parar e repensar algumas metas em minha vida.
Pois e... o esporte o ensinou a ter disciplina, perseveranca, coragem, forca de vontade, resiliencia, estabelecer metas, ser paciente!
Com estes ensinamentos ele venceu aquele "jogo"! Contrariando os "estatisticos" que o deram de 2 a 4 semanas de vida e tendo retirado 80% de um tumor cerebral do tamanho de uma laranja, ele  terminou Eng Mecatronica, formou-se em Matematica, tirou carteira de motorista novamente e Deixou Marcas em milhares de jovens com seu testemunho.

Ronaldo, voce e um vencedor e pode vencer mais esse jogo!

Boa sorte na cirurgia de amanha. Minhas oracoes estarao contigo!
Eu, Beta, Lipe e Lulu estamos na sua torcida!


ps: desculpem a acentuacao,mas estou em um bar em BH usando um pc emprestado para poder enviar esta postagem.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Metas realistas

Uma esperança que tenho com os Jogos de Inverno é que a mídia perceba quais os meandres do esporte de alto rendimento. Onde nem todos disputam por medalhas mas independente delas há outros resultados espetaculares a serem atingidos. Até achei um tanto ousado nosso esquiador ( não deixe de ler a matéria) ter como meta deixar argentinos e chilenos para trás sendo que estes possuem a "matéria-prima" essencial para esta prática desportiva em seus países. Mas pela sua colocação no ranking sul-americano esta é uma meta "SMART" ou seja eSpecífica, Mensurável, Alcançável, Relevante e Temporal.
Em minha primeira apresentação oral em Congressos, apresentei um trabalho justamente sobre este tema, por acreditar que tais características são fundamentais para que a meta seja motivadora. Já pude presenciar o relato de uma atleta olímpica brasileira que reclamava da forma como havia sido abordada pelo "Psicólogo". "Ele nunca tinha participado de um treino meu... ai começa a gritar com todos os presentes dizendo que se não acreditarmos nunca seríamos campeões de nada." Disse ainda que ficou com raiva e sai da "reunião".
Como se a meta de todas as pessoas que vão aos jogos fosse trazer medalha.

Gosto muito desse vídeo embora ele trate de medalhistas, demonstra o Espírito Olímpico!
Para quem gostou do vídeo, ele faz parte de uma série feita para as Olimpídas de Sidney. Segue os outros vídeos.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Melhor mesa redonda!!!

Posted by Picasa

Recordar é viver! Em 2008, estive em Belo Horizonte participando do Congresso Sul Americano de Psicologia de Esporte na UFMG. Durante aquele evento pude ouvir grandes nomes da Psicologia do Esporte mundial, entre eles os Doutores Gershon Tenenbaum, Joaquim Dosil, Michael Kellmann e John Salmela.

O Prof. Dr. John Salmela falou sobre um estudo com mais de 200 atletas iranianos durante as seletivas para os Jogos Asiáticos, que estão para o Brasil como os Panamericanos, destes 110 foram selecionados para os jogos e 38 conquistaram medalhas. O estudo é muito interessante e compara o grupo de atletas selecionados com o grupo de não selecionados encontrando maiores habilidades mentais nos primeiros. Ao comparar atletas medalhistas com os não medalhistas, é observado que a única diferença significativa entre estes dois grupos é a reação ao estresse. Para o artigo completo deixe seu e-mail que eu lhe envio!

Ao comentar em uma rodinha no intervalo com o Newton Viana sobre a qualidade da apresentação do Salmela, ele disse que quando fosse até a casa dele (Salmela) daria o feedback. Achei estranho, eu sabia que o Salmela era da UOttawa, mas logo fui informado que ele havia casado com a Dra. Luci, uma brasileira que havia estudado no Canadá e estava em BH havia alguns anos. Comentei que gostaria de morar e estudar no Canadá e que até pretendia fazer uma viagem para fazer network e conhecer os campus.
O Newton riu, ligou pro Salmela e perguntou se nós não gostaríamos de ir até a casa dele! Claro que como um bom cara de pau aceitei de imediato, afinal minha avó já dizia: "Se alguém lhe convida para algo vá por duas razões, a primeira é que se convidou gostaria de sua companhia e a segunda é que se foi apenas por educação você lhe ensina a não fazer mais isso". :)

Ao chegar lá nem parecia que estava na presença de uma pessoa com 17 livros publicados. Ele sorriu e disse: "Welcome to Univesity Salmela". As próximas horas foram acompanhadas por um ótimo bate-papo, cerveja gelada e muita psicologia do esporte. Isso é claro em Inglês. Acho que já postei algo sobre a importância deste idioma.... hehehe. Aquele momento foi denominado a "Melhor Mesa Redonda do Congresso". Como estou indo para Belo Horizonte na próxima semana, fazer um curso de formação Ericksoniana, resolvi reviver um pouquinho esta mesa! Depois posto como foi.

sábado, 2 de janeiro de 2010

Psicologia do Esporte e Surf

Uma mesa do II Congresso Abrapesp tratou de esportes não-Olímpicos onde foram relatados trabalhos com o triathlon, beach soccer e o surf. Representando esta última categoria estava a Psicóloga Especialista Diva Assef que desenvolve trabalhos na área há vários anos. Com uma abordagem bem direta e sem “firulas”, Diva falou sobre a pressão que existe neste esporte, desconstruindo a imagem de trabalho dos sonhos. Afinal o surfista tem uma representação social de uma atleta que curte a vida, pegando ondas nos “picos” mais “irados” do mundo. Desbravando paraísos fora do alcance dos meros mortais. Ela também faz uma brincadeira sobre o aspecto do surfista, “jovens lindos com corpos malhados e dourados”.

Diva relata que por trás desta imagem de bom vivan existe uma pressão constante sobre estes atletas. Um dos desafios que eles tem de vencer é a própria logística dos campeonatos e das viagens para gravações de filmes promocionais. Um dos relatos era de atletas que percorriam mais de 36 horas entre o Brasil até um destes paraísos tropicais, esperando várias horas em aeroportos, pegando vans, barcos, lanchas em busca da tal onda perfeita. Parece exagero de quem “cuida” de seus atletas, afinal em nossas férias viajar algumas horas para outro continente pode até ser cansativo mas vale o esforço. Entretanto esta é a grande diferença entre o turista e o profissional que é obrigado a fazer estes percursos várias vezes por ano.

Mineirinho, melhor surfista brasileiro da atualidade, foi foco de uma reportagem da revista da GOL (edição de dezembro de 2009), o repórter explorou duas possíveis explicações sobre os resultados de brasileiros no WCT (série A do surf mundial). Ambas foram explanadas pela Diva durante o Congresso. A explicação técnica fala sobre falta de estrutura para os treinos nas praias onde são disputadas as etapas. Além de sofrerem com dificuldades com o idioma e tendo que resolverem todos os problemas que podem acontecer durante as competições. Um exemplo disso é que Mineirinho para treinar no Havai chega a levar 10 pranchas e pega mais 5 por lá! Imagine ter que preocupar-se com bagagem, hotéis, dinheiro, afinal para muitos deles a premiação é fundamental para financiar a próxima etapa. Todos estes aspectos prejudicam qualquer competidor, dificultando o foco na competição.

A outra explicação fala da "conspiração" para que os atletas patrocinados pelas grandes marcas (organizadoras das etapas) tenham notas melhores. Como na ginástica olímpica ou saltos ornamentais, as notas passam por alguns critéios subjetivos e este formato das competições aumenta o grau de estresse vivenciado por estes atletas. Pois somados a isto tudo existe uma interação com a natureza que torna as baterias mais imprevissíveis. São 20 minutos para os atletas escolherem as melhores ondas, portanto a administração do tempo e escolha é fundamental para desempenhar suas habilidades nas ondas mais favoráveis.

Foi ótimo ver a matéria da revista da Gol e relembrar desta mesa tão proveitosa do II Congresso. Quanto mais leio sobre diferentes esportes mais penso sobre o papel do preparo mental para o desempenho ótimo. Poucos atletas tem a possibilidade de contar com a estrutura que o Mineirinho possui, já uma assessoria psicológica por mais que não resolva os problemas logísticos, poderia favorecer a mudança e manutenção de foco ao menos durante a competição.