segunda-feira, 25 de maio de 2009

Programação do 12º Congresso ISSP de Psicologia do Esporte


Saiu a programação do Congresso completa!!! São 424 posters, isso mesmo 108 nos 3 primeiros dias e 100 no último!

Vou deixar o link para quem tiver interesse em saber o que vai rolar nos dias 17 a 21 de junho em Marraqueche!

http://www.issp2009.com/important_dates/index.php

Estou também fazendo algumas estatísticas sobre a produção científica do evento, o que posso adiantar é que são 23 posters do Brasil!!!! Estes são os títulos e autores destes pôsteres.


 

Este primeiro é o meu!!! Afinal, sou um pai coruja!

POS4-12

The Meaning of Being Cut for Teenage Basketball Players – The Brazillian Context

Duarte, Tiago Fernandes Domingues, UniCEUB Brasil

12th ISSP World Congress of Sport Psychology. Marrakech, Morocco Posters Programme


 

As legendas são: Produzidos em: Brasília, Belo Horizonte, Maringá, São Paulo... algumas outras cidades possuem apenas um trabalho.

12th ISSP World Congress of Sport Psychology. Marrakech, Morocco Posters Programme

POS1-09

Predicting Level of Performance in the Timed "Up and Go" Test in Subejcts with Stroke: a Discriminant Analysis

Faria, Christina D. C.M.; Teixeira-Salmela, Luci F.; Nadeau, Sylvie, Universidade Federal de Minas Gerais Brazil

POS1-23

Correlation between Finger Dexterity and Upper Limb Function in Active Elderly Individuals

Michaelsen, Stella M1; Ovando, Angélica C1; Rodrigues, Leticia C1; Mazo, Giovana Z1.

1Universidade do Estado de Santa Catarina, CEFID, Florianópolis - Brazil

POS1-42

Psychometric Properties of the Brazilian Version of the Stroke Specific Quality of Life Scale (SS-QOL) with Acute

and Chronic Stroke Subjects

Teixeira-Salmela Luci F.; Faria, Christina DCM; Gomes-Neto, Mansueto; Magalhães, Lívia C.; Lima, Renata CM;

Universidade Federal de Minas Gerais Brazil

POS1- 64

Precocity on the Rhythmic Gymnastics: Sooner, is it Better?

1, Balbi, Alessandra, Soares, Ártemis2

1,2 Federal University of Amazonas, Faculdade de Educaçao Fisica, DEGIN-Manaus-AM-Brazil.

POS1- 83

Athlete Idiocentric and Alocentric Profile Inventory (I-A Profile).

Gislane Ferreira de Melo, Adriana Giavoni, Universidade Católica de Brasilia Brasil

POS1-90

Comparative Study of the Moral Atributes in Sport Schools with Social and Performance Orientations.

Lenamar Fiorese Vieira, Renato Marafon Semensato, João Ricardo Nickenig Vissoci, Leonardo Pestillo de Oliveira., State

University of Maringá/Paraná/Brazil

POS2- 28

Predictive Values of Causality Attributions, Achievement Goals and Climate Motivational under Young Athletes' Intrinsic

Motivation.

Travassos, Rossana; Tróccoli, Bartholomeu Tôrres; Valdés, Hiram Mário (In memorian)

Universidade de Brasília – FEF – Sport and Physical Education Psychology Laboratory - UnB / Brazil

POS2- 29

Motivation and Coping Strategies: An analysis of the Sport career of soccer athletes from the south of Brazil.

João Ricardo Nickenig Vissoci, Lenamar Fiorese Vieira, Leonardo Pestillo de Oliveira.

Universidade Estadual de Maringá – Paraná – Brazil

POS2- 42

Motivational Perspectives: Goal Orientation Perceptions of Brazilian Physical Education Classes

Cláudia Goulart, Paola Salomão, Amarillis Anchieta, University of Brasilia

Anxiety, Stress, Burnout , Emotion, Agression, Anger

POS2- 48

Physical Education Teachers and Stress: An Alert Sign

Christi Noriko Sonoo; Schelyne Ribas da Silva , State University of Maringá - Paraná, Brazil

POS2- 101

Evaluation of Pre-competition Anxiety Levels of Amputee Soccer Athletes

Simim, MA; Ferreira, RM; Moraes, LC, Universidade Federal de Minas Gerais, Lapes-Cenesp, Belo Horizonte, Brazil

POS3- 27

Cognitive-Attributional Retraining Model: a Motivational Intervention for Young Gymnasts.

Travassos, Rossana; Tróccoli, Bartholomeu Tôrres; Valdés, Hiram Mário (In memorian)

Universidade de Brasília – FEF – Sport and Physical Education Psychology Laboratory - UnB / Brazil Brazil

POS3-32

The Perception of Pain in Brazilian Olympics Women

Rubio, Kátia ; Godoy Moreira, Flavio - School of Physical Education and Sports, University of São Paulo – São Paulo –

Brazil

POS3-41

Content Comparisons of the Stroke-Specific Quality of Life (SS-QOL) Based upon the International Classification

of Functioning, Disability and Health (ICF)

Teixeira-Salmela Luci F.; Faria, Christina D.C.M.; Gomes-Neto, Mansueto; Magalhães, Lívia C., Universidade Federal de

Minas Gerais Brazil.

POS3-63

Mood States Alterations during Menstrual Cycles of Athletes with and Without Pre-Mentrual Syndrome.

Vieira Lenamar Fiorese, Gaion Patrícia Aparecida, Universidade Estadual de Maringá – Departamento de Educação Física,

Maringá, Paraná , Brasil.

POS3-87

"Intercultural Study of Capoeira and Football in Brazil (Rio de Janeiro) and France (Paris)"

MS. Vasques, Fernanda P., University Paris-Descartes, UFR Sciences and Techniques of Sports and Physical Activities

POS3- 106

Exploratory and Confirmatory Factorial Analysis Brazilian version of Intrinsic Motivation Inventory (IMI).

Bartholomeu Tôrres Tróccoli & Rossana Travassos

Universidade de Brasília – Psychology Institute – LabPAM – DF Brazil.

POS4-12

The Meaning of Being Cut for Teenage Basketball Players – The Brazillian Context

Duarte, Tiago Fernandes Domingues, UniCEUB Brasil

12th ISSP World Congress of Sport Psychology. Marrakech, Morocco Posters Programme

POS4-14

Young Champions: Study of the Sport trajectory of Children indoor Soccer Players From paraná State-Brazil.

Lenamar Fiorese Vieira, Marcus Mizoguchi, João Ricardo Nickenig Vissoci, Leonardo Pestillo de Oliveira., Stat university of

Maringá/Paraná/Brazil

POS4-35

Performance of Hemiplegic Subjects on the 180° Turn: Effects of the Turning Side and of a Training Program.

Faria, Christina D. C. M.; Reis, Dirlene A., Teixeira-Salmela, L.F.

Universidade Federal de Minas Gerais, Brasil.

POS4-50

Coaches Leadership Style: Athletes' Permanece and Abandon of the Competitive Sport Context

Christi Noriko Sonoo; Naiara Carneiro Pereira; Schelyne Ribas da Silva

State University of Maringá - Paraná, Brazil

POS4-80

Mental Skill Profiles of Elite Brazilian Trampoline Athletes in 2004 and 2008

Mourthé, Katya1; Vianna Júnior, Newton Santos2; Bahia, Maria Regina Capanema1; Sanches, Priscila Mourthé1

1Minas Tênis Clube, Belo Horizonte, Brazil, 2FACSAL – Faculdade da Cidade de Santa Luzia, Santa Luzia, Brazil

POS4-81

Mental Skills Profile of Brazilian ational Female Junior Volleyball Athletes in 2007 and 2008

Vianna Júnior, Newton Santos1; Mourthé, Katya2

1Minas Gerais State Volleyball Federation (FMV), Belo Horizonte, Brazil.

2UNIBH – Centro Universitário de Belo Horizonte, Belo Horizonte, Brazil.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Inglês, Ler ou não Ler? Eis a questão!


Se há uma coisa que percebi há algum tempo é que, em Psicologia deve-se ler MUITO!!!! Mas em Psicologia do Esporte deve-se ler MUITO em inglês!!! Isto mesmo, a língua de Shakespeare é não só a mais falada no psicologuês do esporte, como a mais escrita J !!! Felizmente percebi isso em uma viagem para os Estados Unidos, portanto não tinha muita dificuldade com o Inglês, mas tinha sim muita dificuldade com a leitura.

Posso dizer que eu não era um grande fã de Machado de Assis, Monteiro Lobato... entre outros grande imortais, há não ser é claro, quando eles eram "re-escritos" como novelas, filmes ou o Sítio do Picapau Amarelo.

A própria língua portuguesa tinha lá suas birras comigo, uma falta de acento aqui uma concordância discordante ali, e entre tapas e dedos no olho, ia levando minha vida sem me preocupar muito com isso.

Porém, esta paixão arrebatadora entre eu e a Psi do Esporte, fez com que percebesse que a área era relativamente "nova" (pelo menos era o que eu acreditava na época), densa e sem muitos livros (também não era muito chegado aos artigos) em português. Então, eu teria que ler muito e em inglês!!!

Para um bom entendedor me__ pala___ bas__! Teria que aprender a ler!!! Ou seria aprender a gostar de ler?! De qualquer forma, isso resultaria na inclusão de um novo hábito em minha vida!

Bem, tudo que eu colocar agora sobre como aprendi a gostar de ler poderá ser interpretado como auto-promoção... portanto, se alguém realmente quiser saber quais estratégias usei, basta me enviar um email que conversamos mais sobre o assunto.

O que importa agora é disponibilizar mais um local onde podemos encontrar bons artigos. A dica de hoje é o site da MCGill, uma das melhores Universidades Canadenses, situada na região do Quebec, ministra aulas em inglês. Possui um excelente laboratório de Psicologia do Esporte e oferece programas de mestrado e doutorado na área. Ambos vinculados ao departamento de Kinesiology and Physical Education.


O link é: http://sportpsych.mcgill.ca/publications.html

Lá você encontrará artigos sobre: Técnicos (Coaching), Agressão no Hockey de gelo, Lesões esportivas, Construção de coesão em equipes (Team Building), inclusive capítulos inteiros escritos pelo Dr. Gordon Bloom sobre Coaching.

Por hoje é só pessoal!

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Psicólogo do Esporte tem que ser ex-atleta?

Este é uma pergunta recorrentemente feita por quem está conhecendo a Psicologia do Esporte. Uma resposta curta e grossa poderia ser: "Então para tratar pacientes com ideações suicidas é necessário que o psicólogo tenha tentado o mesmo, ou então ser pai para atender crianças e por aí vai!" Bem, essas não seriam respostas de psicólogo. Ele poderia responder que o conhecimento do esporte é muito benéfico, pois pode auxiliar o psicólogo a trabalhar com seu(s) cliente(s) por estar habituado com a terminologia utilizada no esporte, por já conhecer as demandas da modalidade, quais os grupos musculares ou habilidades psicológicas envolvidas, além de passar ao atleta uma "sensação" de já ter estado no mesmo barco. Todas estas informações prévias podem auxiliar ao psicólogo e dá-lo a possibilidade de trabalhar com o que Milton Erickson denominou de utilização, isto é utilizar elementos que podem ser frases, gírias ou expressões do esporte, sensações e sentimentos vivenciados na modalidade, para que o psicólogo possa embrulhar para presente aquela sessão ou atendimento. Independentemente de ser uma sessão clínica ou apenas um momento de feedback sobre algo observado no treinamento.

Mas então como exigir que o psicólogo saiba de detalhes de cada uma das inúmeras modalidades existentes?

No último congresso brasileiro da Abrapesp, discutiu-se sobre esta pergunta e de acordo com a Prof. Kátia Rúbio e com o Dr. Joaquim Dosil, é de fundamental importância que o psicólogo do esporte saiba muito bem sobre as demandas do esporte em que ele está atuando. Para tanto não se faz necessário uma experiência previa no esporte, mas isso torna o trabalho do psicólogo mais árduo, pois este terá que pesquisar de diversas formas (livros, entrevistas, observações e quem sabe até experimentações) para saber qual o contexto em que este seu cliente está inserido.

O próprio Dr. Dosil, incentivou todos os presentes a praticarem os esportes dos quais fossem consultores, ou que pelo menos estivessem envolvidos de alguma forma em atividades físicas. Seu argumento era que ao estar apto a realizar atividades físicas, o psicólogo ganha espaços privilegiados de atuação, afinal o setting do psicólogo esportivo, de acordo com Andersen, é o campo, ginásio, academia, quadra, vestiário e algumas raras vezes uma sala parecida com consultório. Neste evento o próprio Dosil mostra uma foto que foi publicada pela imprensa espanhola dele e um de seus atletas, automobilista, ambos correndo para reconhecerem o trajeto da pista de perto.

Esta postura me incentivou a iniciar novamente um programa de atividades físicas, afinal saber todos os benefícios físicos e psicológicos que o esporte tem a oferecer e não usufruir destes benefícios, não me parecia muito inteligente. O interessante que o beneficio que procurava não estava ligado aos citados, mas justamente ganhar alguns minutinhos ao lado dos atletas da AEEP. De qualquer forma esta estratégia está dando resultados, já estou conseguindo acompanhá-los e estabelecer um rapport ainda melhor. Olha que interessante exemplo de motivação! Quem observa de fora sem entrar nos meus motivos pode acabar se perdendo e intervindo de uma forma que não seja motivadora por não estar ligada aos MEUS motivos. Mas essa é outra estória!

Um ponto onde o profissional de educação física dá uma lição aos psicólogos é justamente nessa coerência, afinal na própria faculdade de Ed. Fisica os alunos devem participar de aulas práticas de cada modalidade, quando em psicologia pode-se concluir o curso sem ter feito terapia.

Vale também ressaltar os riscos corridos pelo ex-atleta que por ter uma vivencia muito intensa dentro do esporte. Ele pode confundir seu papel e "atropelar" o técnico. Então vale lembrar: "cada macaco no seu galho" ou a multidisciplinaridade deve andar em conjunto com as limitações e delimitações do trabalho de cada profissional, sabendo até onde podemos intervir.

Quando este é torcedor do time então isso pode ser ainda mais desastroso!

Abraços,

Tiago

terça-feira, 12 de maio de 2009

Informações sobre a Psicologia do Esporte no Brasil

Estava navegando pela rede e achei um discussão sobre a problemática da PE no Brasil... e resolvi escrever lá e aqui!

pra quem tiver orkut eis o link:
http://www.orkut.com.br/Main#CommMsgs.aspx?cmm=23664&tid=5320005969191210912&na=2&nst=25

Bem, vocês lembram da histórinha que dizia que dois vendedores de sapatos foram para Africa, pois bem um escreveu deprimido dizendo: " chefe, aqui ninguém usa sapatos." o outro escreveu " CHEFE, PREPAREM OS NAVIOS!!!! Aqui ninguém usa sapatos!"

Com a PE no Brasil estamos em uma fase semelhante!!!

A Prof Kátia Rúbio esteve em Brasília (onde moro e estudo Psicologia, ahhh estou cursando uma mat optativa de PE, faço particular) e deu uma pequena aula.

Ela começou dizendo que a PE só crescerá quando estas iniciativas (acadêmicas) forem estimuladas e deu um dado bem interessante.

Em 2000 teve inicio a primeira turma do curso do Sedes Sapientae, como o estágio é 0brigatório para formar-se (motivo de ser um curso de especialização profissional) os professores começaram a bater perna para buscar clubes e locais onde os estagiários fossem aceitos. Vale ressaltar que neste estágio o aluno já é Psicólogo formado e estagia de graça!!! Continuando, conseguiram se não me engano 4 clubes que firmaram convênio. Ao final do curso os clubes contrataram ao menos um dos estagiários. Mas o dado mais interessante é que hoje 2009, são mais de 18 clubes com parceria firmada e que possuem psicólogos no seu quadro!

Não sei hoje, mas o Finasa Volei (antes de acabar com o time profissional) possuia 8 pessoas entre psicólogos do esporte e estagiários trabalhando com a base!!!

Acho que isso mostra é que quando as pessoas capacitadas começam a mostrar a cara, a demanda pelo serviço aumenta.

Abraços,
Tiago Duarte

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Fenômeno Ronaldo

Este tópico dá muito pano pra manga, afinal todos nós temos nossas idéias e pensamentos sobre as personalidades e pessoas públicas.

Este é um vídeo sobre o Ronaldo que gostaria de compartilhar com todos.



Inclusive a Prof Kátia Rúbio é a entevistada para falar sobre esse fenômeno... como não poderia deixar de ser ela é muito feliz em seus comentários sobre o que fazem ele ser não um fenomêno esportivo mas um fenômeno de popularidade. É justamente o lado humano que erra, cai e levanta que cria esta àurea heróica em torno a ele. Por isso acredito que a repórter foi muito feliz ao escolher a Kátia para esta matéria, afinal ela trata deste tema muito bem em seu livro "O Atleta e o Mito do Herói".

Fica entào como sugestão de leitura.

Abraços

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Disputa de Pênaltis

Tenho uma opinião bem definida quando se trata de preparo psicológico para a disputa de pênaltis.

Mas antes de contar qual minha opinião, gostaria de discorrer um pouco mais sobre o que antecede este momento.


 

Geralmente os campeonatos onde existe a regra de disputa de pênaltis, são também conhecidos pelos jogos mata-matas! Normalmente estes jogos são disputados em fases de confronto direto (quartas, semi ou finais) onde apenas uma das equipes envolvidas passa para próxima fase ou então se sagra campeã. Portanto, podemos supor uma provável carga emocional elevada, afinal a permanência da equipe na competição depende deste jogo.

Bem, vamos narrar o possível cenário de um jogo destes. O jogo escolhido foi a final do campeonato carioca de 2009.

Antes do jogo, o técnico rubro-negro, Cuca, amarga a "síndrome do vice", como é chamada sua participação nas duas últimas finais do campeonato carioca comandando o Botafogo (vice em ambas ocasiões).

Ao caminhar no túnel que dá acesso ao estádio do Maracanã, o jogador ouve um coro entoado por 78.393 amantes do futebol que vibraram o campeonato inteiro, trocaram provocações assistiram ao duelo além de desembolsarem R$ 1.989.415.

O Flamengo sai na frente com Kleberson, de cabeça, e amplia novamente com o pentacampeão do mundo, cobrando falta. O segundo tempo inicia com um pênalti marcado aos 2 minutos, tudo o que o Botafogo precisava, isto é, um gol para diminuir a vantagem do rival, porém entra a figura da pessoa chave desta postagem, o goleiro, ele que deve decidir o que fazer neste momento... peraí, mas que momento é este. Afinal o pênalti marcado durante o jogo tem uma carga emocional bem distinta da disputa final. Mas vamos seguindo a narração, Bruno defende o primeiro pênalti cobrado do dia, mas o Botafogo não se entrega, é melhor e consegue empatar com Juninho e Túlio Souza.

Após correr 90 minutos extremamente desgastantes, 5 jogadores são escolhidos para dar mais um chute! Para o momento que poderá coroar todo o trabalho ou afundar o barco!

Tendo discorrido sobre o jogo no tempo normal... chegou o momento de dar meus pitacos.

Alguns dizem que o batedor tem toda a responsabilidade de acertar é fato, o goleiro está sendo "metralhado" e se pegar vira herói. Portanto onde deve ser o foco? No jogador que te apenas uma oportunidade de fazer ou no goleiro que tem 5 oportunidades de pegar?

Já ficou provado que o goleiro não pega bola bem batida!!! Apenas aquelas mal cobradas, ou seja, fracas à meia altura e chutadas ao centro do arco.

Então, se o goleiro não pega penalidades bem cobradas, não seria melhor "aguardar" o cobrador chutar, mesmo correndo o risco de chegar atrasado à bola, do que escolher o canto?

Afinal, se o goleiro espera a bola ser chutada, a probabilidade dele acertar o canto aumenta, aumentando também a tensão em cima do cobrador que percebe que o goleiro sempre "acerta" o canto, forçando-o a chutar a bola ainda mais forte e melhor colocada, aumenta por isso a probabilidade deste errar o chute.

Essa estratégia ainda possibilita que o goleiro pegue aqueles chutes no meio do gol!

Gostei de como o repórter da ESPN relatou o fato:

"Nas cobranças de pênaltis, Leandro Guerreiro e Juninho desperdiçaram e o Flamengo enfim conquistou o tricampeonato estadual."

Isto mostra a obrigatoriedade do batedor converter o que facilita o trabalho do goleiro nestas situações... afinal, ninguém reclamou que o goleiro do Botafogo desperdiçou a cobrança do Léo Moura, que bateu uma bola no centro do gol, sendo que esta defesa poderia significar um outro fim para esta história.

1º Encuentro On-line de Psicología del Deporte (SIPD-09)

Quem tiver interesse em participar de um encontro virtual em Psicologia do esporte, a hora é agora.

Até o dia 15 de maio o Dr Ucha receberá trabalhos para serem divulgados no site que hospedará o encontro.

Como este é um encontro Iberoamericana eles devem aceitar trabalhos em português!

maiores informações acessem o link abaixo:

http://sipd.wordpress.com/2009/03/16/1%C2%BA-encuentro-on-line-de-psicologia-del-deporte-sipd-09/

Abraços,
Tiago

Estimados colegas de SIPD
Los convoco a participar en el 1º Encuentro On-line de Psicología del Deporte (SIPD-09).
En el mismo podrán participar todos los miembros de SIPD, no importa la region de Íbero América.
Las Bases del Encuentro son las siguientes:
Se enviarán los trabajos por e mail. Al correo electrónico garciauchag@gmail.com
Los trabajos podrán ser enviados hasta el día 9 de mayo del 2009. El encuentro se celebrará los días 10, 11 y 12 de junio del 2009 en que todos los trabajos estarán en el sitio Web http://www.psicodeporte.net que aloja la revista Cuadernos de Psicología del Deporte desde el año 2002.
Allí estarán en formato pdf para la lectura por todos los miembros participantes durante esos días. El sitio Web tiene su copyright para que no exista plagio. Los participantes podrán escribir sus opiniones y preguntas a los autores por medio de mensajes de e mail a la misma dirección de garciauchag@gmail.com las cuales serán trasladadas a cada autor.
El formato de los trabajos es:
500 palabras como máximo. En archivo de Word 97. Letra Arial 12. Las 500 palabras contemplan el titulo del trabajo a exponer el cual no debe tener más de 14 palabras como máximo. Seguido del nombre y apellidos del autor. El primer nombre pertenece al autor y no más de dos colaboradores. El e mail del autor, el cual sera protegido, no aparece en el trabajo cuando sea expuesto sino que conformará una lista donde se contacta al mismo.
El contenido del trabajo no debe de llevar tablas ni gráficos. Pueden aparecer cifras numéricas que representen aspectos de interés de la exposición.
El trabajo es libre, puede ser organizado su contenido por los autores como lo entiendan pertinente.
Se pretende que los contenido contribuyan a la comprensión de aspectos de interés y significativos de la Psicología del Deporte. Estimulen la investigación, el desarrollo de nuevas tecnologías y el intercambio de experiencias
No se hará ninguna selección en cuanto a la calidad mejor o peor de un trabajo.
Se otorgará un certificado de participación por medio e mail con el titulo del trabajo firmado por el Vicepresidente de Centro América y el Caribe de SIPD.
El objetivo es el intercambio, la colaboración y abrir nuevas alamedas en Psicología del Deporte.
Un honor serles útil,
Dr. Francisco García Ucha
Vicepresidente de SIPD
Centroamerica y el Caribe