Dia 22 de Novembro será um dia especial em minha caminhada profissional. Na próxima quinta, um comitê com 7 doutores da Universidade de Ottawa vai se reunir e avaliar se eu continuo como estudante de mestrado ou se serei aceito no "Fast-track", ou seja, dispensado da obrigatoriedade de finalizar o mestrado para me matricular no programa de doutorado da instituição. Já pensei em escrever este post diversas vezes mas sempre achava melhor esperar a decisão do comite para escrever. Pois bem, cansei de esperar.
As sensações se misturam, há um pouco ansiedade de saber logo a resposta, afinal isso vai ditar se eu tenho que começar a minha pesquisa e correr para terminar tudo a tempo de começar o doutorado em setembro. Mas também pode significar o começo da preparação para o exame de compreensão (comprehensive exam). Contudo, enquanto escrevo, essa ansiedade não aflora como antes. O sentimento que transborda é de gratidão. É sobre ele que vou falar.
No mês de junho, minha orientadora Dra Diane Culver me chamou em sua sala e perguntou se eu ainda estava decidido a fazer o doutorado. Ela me perguntou isso pois tinha acompanhado de perto todas as dificuldades que eu havia passado no ano letivo que havia terminado. Eu disse que mais do que nunca tinha certeza que queria fazer o doutorado aqui em Ottawa. Após minha resposta veio o convite: "pois bem, conversando com o Dr Pierre e com a Dra Penny, pensamos e chegamos a conclusão de que não haviam razões para não te oferecer o fast-track. Você gostaria de passar direto para o doutorado?"
Quase não acreditava no que eu ouvia. Esse foi sempre um sonho, mas que com o início das aulas percebi o quão desinformado eu era, afinal menos de 10% dos alunos de doutorado entram no programa por essa porta. Além disso, não há um "processo de candidatura", é o professor que lhe convida. Uma mistura de sentimentos tomou conta de mim, um pouco de orgulho, alívio, dúvida, vaidade, medo e muita alegria. Porém perceber que estava envaidecido me deixou com medo, medo de não reconhecer as pessoas que me acompanharam nos momentos mais difíceis dessa caminhada, afinal o mestrado começara dez meses antes, mas o sonho começara em 2004. Neste período encontrei vários anjos que me guiaram durante este caminho. E se foram anjos, não poderia deixar de agradecer primeiramente a Deus por tê-los enviado!!! Foram muitas pessoas especiais que cruzaram meu caminho, mas vou me ater a apenas algumas delas que estiveram ativamente relacionadas ao período do mestrado.
Primeiramente, obrigado a você Roberta!!!! Minha amada esposa, sonhamos juntos e estamos caminhando juntos cada passo dessa jornada. Só você sabe quantas horas, dias, semanas e meses de esforço para chegar até aqui e para continuar sonhando. Obrigado por enxugar minhas lágrimas que não foram poucas. Outros anjos que cruzaram meu caminho durante o primeiro serão mencionados e resumirei um pouco de cada um entre parênteses. Um muito obrigado especial para Kara (razão), Marg (equilibrio) e Sommer (força), quando cheguei no laboratorio vocês me acolheram e ajudaram tanto de tantas formas que tenho certeza que não passaria do primeiro semestre sem o auxílio de vocês! Alguns outros colegas também foram fundamentais durante o primeiro semestre especialmente Jenny (professora), Rafael (exemplo) e Corliss (sinceridade), amigos com os quais dividi angústias e alegrias, aprendi estratégias e tácticas e para superar cada desafio. No segundo semestre mudei de laboratório e outras três pessoas fizeram com que eu apressasse o passo, Martin (profissionalismo), Rachael (trabalhadora) e Kyle (coração) me ensinaram (e continuam) o que é preciso aprender para ser um estudante de PhD. Quantas conversas, quantos aprendizados... que privilégio é dividir um escritório com vocês.
Independente do resultado de quinta-feira gostaria de agradecer a todos vocês por terem contribuído de alguma forma para que esse convite tenha sido feito. Em pensar que quase me dei por vencido e que se tivesse desistido nunca teria tido a alegria de me tornar um Tiago melhor do que o que entrou no programa. Ter sido convidado para o doutorado foi um honra que não é só minha.
Obrigado a todos!
Sinceramente,
Tiago
segunda-feira, 19 de novembro de 2012
quarta-feira, 26 de setembro de 2012
Programa Rumo ao Podio

Para selecionar os 30 jovens que fazem parte do Programa, foi realizado um longo processo seletivo. A princípio, houve mais de mil jovens inscritos. Os testes consistiam em corridas de 600 metros, sendo que os jovens com os melhores tempos avançavam para as outras etapas. Ocorreu um total de quatro testes, um a cada final de semana. Então os jovens com os 50 melhores tempos, de acordo com divisões de faixa etária e de sexo, conquistaram a oportunidade de treinar durante dois meses com equipe do Programa. Naturalmente foi testada a persistência dos jovens ao longo dos testes. Alguns desafios e dificuldades foram enfrentados por eles, mas isso não fez com que eles desistissem. Essa é uma das características que definem os grandes campeões.
Antes de o treinamento iniciar, logo após a definição desses 50 atletas, houve uma reunião que envolveu a equipe do Programa, esses jovens e seus familiares. Isso teve um significado muito importante, pois realmente todos fazem parte dessa iniciativa. Foi um dia maravilhoso, no qual percebemos o significado que essa oportunidade tem para eles. Esclarecemos rapidamente o papel dos profissionais envolvidos e realizamos avaliações físicas. Destaca-se também que foi aplicado um questionário tanto para os pais como para os jovens, com a finalidade de obter informações sócio-demográficas e psicológicas. Os jovens ficaram muito entusiasmados com o começo do treinamento.
Então esse período de treinamento foi iniciado. Todos os 50 jovens e a Equipe do Programa aprenderam bastante nesses dois meses. Agora já foram definidos os 30 atletas que farão parte do Programa. Para chegarmos a essa definição, diferentes aspectos foram observados: psicológicos, sociais, físicos e técnicos. Todos esses fatores foram considerados na hora de selecionar os jovens. O Programa tem se preocupado tanto com os 30 atletas que foram selecionados, como com os 20 atletas que não foram. Outras alternativas têm sido buscadas, fazendo com que os jovens permaneçam na prática do atletismo e mantenham contato com a equipe do Programa Rumo ao Pódio Olímpico. Destaca-se que, antes da definição dos 30 atletas, houve a preocupação de preparar todos os jovens para a possibilidade de serem selecionados e também para a possibilidade de isso não acontecer. A Equipe também se preparou para esse momento de definição, que naturalmente mexe com sentimentos adquiridos durante essa convivência.

Um dos diferenciais do Programa é a formação de uma equipe multidisciplinar para auxiliar os atletas, contribuindo para a saúde e rendimento deles. Diversos fatores influenciam no desempenho dos atletas e é justamente por isso que essa equipe foi formada, sob a coordenação da Profa. Katia Rubio. Esses jovens serão preparados para lidar com as demandas envolvidas nos treinamentos e competições. Haverá vários desafios durante a trajetória dos atletas e eles estarão prontos para enfrentá-los.
A Psicologia do Esporte tem um importante papel na construção da mentalidade de campeão. Além de conquistar medalhas olímpicas (objetivo final), busca-se fazer com que os atletas assimilem valores relacionados à educação, ética, persistência, trabalho e respeito mútuo. O Programa não busca apenas descobrir atletas, mas principalmente desenvolvê-los. Atividades variadas serão realizadas, envolvendo atletas, a equipe técnica, a equipe multidisciplinar e também os familiares dos atletas. Tem sido fundamental a presença da Psicologia desde o início do programa, o que faz com que os atletas e a equipe técnica assimilem melhor a importância desse tipo de trabalho. A rotina de atuação tem sido estabelecida, com grande reconhecimento e aceitação dos jovens e da equipe técnica. Eles sabem que além do treinamento na pista, haverá outras atividades relacionadas à equipe multidisciplinar e que também fazem parte do treinamento. Essa será a rotina deles.
Desde já, avaliações têm sido realizadas com a finalidade de conhecermos melhor características desse grupo de atletas. No momento, as atividades têm sido desenvolvidas coletivamente, mas em breve haverá a realização também de atividades individuais. Estamos em um momento de elaboração de um planejamento anual, relacionado às ações da equipe técnica e também da equipe multidisciplinar. É claro que mudanças podem ocorrer nesses planos, mas sempre é importante definir um ponto inicial, com base nos objetivos definidos e nas fases de treinamento. O planejamento também será fundamental para a Equipe se organizar, dividindo tarefas e o tempo disponível com os atletas. A Equipe está comportando-se cada vez mais como equipe, percebendo que o compartilhamento de informações, a colaboração e a confiança mútua são fundamentais para a realização das tarefas e alcance dos objetivos.
Levando-se em conta que o Programa Rumo ao Pódio Olímpico é a longo prazo, é muito importante manter os atletas motivados ao longo desse tempo. É fundamental que eles desenvolvam satisfação pela atividade e por tudo que ela proporciona (motivação intrínseca). A Equipe tem ficado atenta às condições que fazem com que o treinamento seja mais agradável. Por exemplo, todo mês um dos treinamentos é realizado na Floresta Nacional, o que quebra a rotina e acrescenta às atividades um contato maior com a natureza.
O estabelecimento de metas também será aspecto chave para a manutenção da motivação dos jovens. Falar em medalha olímpica soa como algo muito distante se não forem estabelecidos os passos necessários para chegar até esse objetivo final. Esses degraus sucessivos serão estipulados, tendo em vista o ritmo de desenvolvimento de cada atleta.
O Programa busca a excelência. É necessário que tanto os atletas como os profissionais envolvidos não se acomodem, superando-se a cada momento. O planejamento, a avaliação constante das atividades realizadas e o aperfeiçoamento contínuo são imprescindíveis para que os objetivos sejam alcançados. Todos os integrantes da Equipe são cobrados em relação à busca por informações, tendo a responsabilidade de multiplicar o conhecimento adquirido a partir das ações realizadas. A ideia é compartilhar o que for aprendido e desenvolvido.
Para maiores informações, acesse o site do Instituto Joaquim Cruz: http://www.ijcdf.org/. Estamos também no facebook: https://www.facebook.com/podioolimpico.ijc?ref=tsLá você pode visualizar fotos e diversas informações referentes às ações realizadas até o momento. Em breve postaremos informações mais detalhadas sobre a conclusão do processo seletivo e o começo do treinamento com a equipe de 30 atletas.
Equipe do Instituto Joaquim Cruz – Programa Rumo ao Pódio Olímpico
terça-feira, 17 de julho de 2012
Curtas 17/07/2012
Basquete
Publiquei uma postagem sobre Marcelinho Huertas e as estratégias mentais que ele utiliza para manter seu alto nível em competições. Pois bem, ontem ele fez uma excelente exibição em jogo amistoso entre o Brasil e os Estados Unidos. O fato que me chamou atenção foi uma matéria da ESPN Brasil onde mostrava o comentarista americano referindo-se ao Marcelinho como o Steve Nash brasileiro. O comentarista elogiava o armador mas ressaltava que ele não jogaria na NBA pela excelente situação que se encontra no basquete espanhol.
Natação
Saiu uma matéria no terra sobre as mudanças de postura da natação brasileira. Enquanto em Atenas os nadadores eram autorizados a permanecer na vila olímpica após suas competições, em Pequim essa prática foi proibida para coibir a perda de foco dos atletas que ainda não haviam competido. Esse pensamento vai ao encontro do que expus na postagem sobre a tietagem do Neymar publicada há alguns dias. Bom saber que os técnicos estão aprendendo com a experiência!
Volei de praia
Na Folha de São Paulo de hoje saiu uma reportagem sobre o Crytal Palace (sede do Brasil). Entre as várias adaptações exigidas pelos dirigentes brasileiros a que nos interessa é a montagem de aparelhos 'idênticos" aos que serão utilizados pelos atletas. Por exemplo, as quadras de volei de praia utilizam a mesma areia das arenas oficiais e estão na mesma direção, ou seja, os atletas poderão treinar com a mesma posição do sol. A simulação é um tipo de estratégia comentada pelo PhD Terry Orlick em seu livro "Em busca da excelência".
Atletismo
Keila Costa foi entrevistada pela ESPN e mostrou algumas diferenças entre seus objetivos pessoais para os jogos de Atenas (participação), Pequim (final) e Londres (pódio). Já escrevi sobre metas em outras postagens, entre elas uma das que mais gostei de ter escrito é sobre o Rubens Barrichello.
Alguma matéria sobre o tema que lhe permetiu refletir? Compartilhe conosco!
Publiquei uma postagem sobre Marcelinho Huertas e as estratégias mentais que ele utiliza para manter seu alto nível em competições. Pois bem, ontem ele fez uma excelente exibição em jogo amistoso entre o Brasil e os Estados Unidos. O fato que me chamou atenção foi uma matéria da ESPN Brasil onde mostrava o comentarista americano referindo-se ao Marcelinho como o Steve Nash brasileiro. O comentarista elogiava o armador mas ressaltava que ele não jogaria na NBA pela excelente situação que se encontra no basquete espanhol.
Natação
Saiu uma matéria no terra sobre as mudanças de postura da natação brasileira. Enquanto em Atenas os nadadores eram autorizados a permanecer na vila olímpica após suas competições, em Pequim essa prática foi proibida para coibir a perda de foco dos atletas que ainda não haviam competido. Esse pensamento vai ao encontro do que expus na postagem sobre a tietagem do Neymar publicada há alguns dias. Bom saber que os técnicos estão aprendendo com a experiência!
Volei de praia
Na Folha de São Paulo de hoje saiu uma reportagem sobre o Crytal Palace (sede do Brasil). Entre as várias adaptações exigidas pelos dirigentes brasileiros a que nos interessa é a montagem de aparelhos 'idênticos" aos que serão utilizados pelos atletas. Por exemplo, as quadras de volei de praia utilizam a mesma areia das arenas oficiais e estão na mesma direção, ou seja, os atletas poderão treinar com a mesma posição do sol. A simulação é um tipo de estratégia comentada pelo PhD Terry Orlick em seu livro "Em busca da excelência".
Atletismo
Keila Costa foi entrevistada pela ESPN e mostrou algumas diferenças entre seus objetivos pessoais para os jogos de Atenas (participação), Pequim (final) e Londres (pódio). Já escrevi sobre metas em outras postagens, entre elas uma das que mais gostei de ter escrito é sobre o Rubens Barrichello.
Alguma matéria sobre o tema que lhe permetiu refletir? Compartilhe conosco!
Jogos de Londres e as postagens no blog
Com a proximidade dos Jogos Olímpicos de Londres o esporte começa a fazer parte do cotidiano de uma gama muito ampla de pessoas. Esse aumento de interesse, vem seguido pelo aumento da produção de conteúdo pelos veículos de comunicação. Para tentar cobrir o que vem sendo produzido pela mídia que diz respeito à Psicologia do Esporte vou utilizar uma estratégia diferente de postagens aqui no blog. Continuarei trazendo reflexões sobre matérias publicadas (com seus links), porém as postagens serão mais curtas. Espero que gostem do novo formato!
Abraços,
Tiago Duarte
Abraços,
Tiago Duarte
Good Luck and Git’er Done in London 2012
Em 2010, o Canadá inteiro parou para celebrar os jogos de Vancouver. O Canadá estava em uma posição um tanto constrangedora pois era o único país da história a receber os jogos Olímpicos sem conquistar medalhas de ouro em seu solo (Montreal 1976). Era preciso mudar essa situação! Um sentimento de patriotismo misturado a honra ferida tomou os canadenses. Muito trabalho, organização e investimentos foram colocados para que Vancouver fosse um marco no esporte canadense. O resultado foi além do esperado. Além de liderar no quadro de medalhas o país conquistou recorde de medalhas de ouro em edições de jogos de inverno.
Após quebrar a "maldição" do ouro em casa e cravar seu nome na história dos jogos, o Canadá tem o desafio de conseguir um bom resultado nos jogos de Londres. Porém, esta é uma tarefa bem mais complicada pois quando não há neve envolvida, o resultado costuma ser mais modesto. Para dar uma forcinha para os atletas que vão ao Reino Unido neste verão europeu, o campeão Olímpico Jon Montgomery (skeleton) fez um vídeo que deve viralizar o país da folha de plátano. Espero que funcione! Afinal o país parou em há dois anos, é hora de parar novamente! Good Luck and Git’er Done in London 2012.
Após quebrar a "maldição" do ouro em casa e cravar seu nome na história dos jogos, o Canadá tem o desafio de conseguir um bom resultado nos jogos de Londres. Porém, esta é uma tarefa bem mais complicada pois quando não há neve envolvida, o resultado costuma ser mais modesto. Para dar uma forcinha para os atletas que vão ao Reino Unido neste verão europeu, o campeão Olímpico Jon Montgomery (skeleton) fez um vídeo que deve viralizar o país da folha de plátano. Espero que funcione! Afinal o país parou em há dois anos, é hora de parar novamente! Good Luck and Git’er Done in London 2012.
sábado, 14 de julho de 2012
Neymar e as Olimpíadas de Londres


X
Uma matéria sobre como o Neymar irá tietar alguns dos atletas mais admirados do mundo, como Lebron James e Usain Bolt durante os jogos de Londres, me fez pensar sobre a postura de alguns atletas ao chegar a uma Olimpíada. Se por um lado temos os olímpicos com chances de medalhas com foco total na competiçāo, por outro lado a maioria dos atletas vão para participar da grande festa do esporte.
Dentre os competidores que partiram para os jogos para trazer medalhas, temos o exemplo de Jaque Silva e Sandra Pires, recompensadas com o primeiro ouro do volei de praia em Atlanta 1996. Elas alugaram uma casa próxima a uma quadra de areia para manterem os níveis de treinamento e diminuirem as distrações sofridas na vila olímpica. Para quem quiser um exemplo mais recente o César Cielo já declarou que durante os jogos olímpicos evitará ao máximo sair da rotina de treinamentos. Segundo o vídeo, César "evitará" contato com os pais,com a namorada e outros familiares que acompanharão os jogos em Londres.
Um livro que trata muito bem a quantidade de distrações sofridas pelos atletas durante este mega evento é o "Medalhistas Olímpicos" da Kátia Rúbio. São inúmeros casos de como a estrutura montada para atender os atletas pode ser um tiro no pé do desempenho esportivo. Um singelo exemplo dos perigos da vila é a disponibilidade de um Mc Donalds 24 horas onde os atletas podem "nutrirem-se" à vontade. Se lembrarmos do Pan no Rio, uma das matérias falava sobre "O recorde batido" de maior quantidade de preservativos distribuídos da história dos Panamericanos.
Mas vamos com calma, há uma grande diferença entre tietar o Usain Bolt e o Lebron e perder a linha na vila Olímpica. Entretanto essa linha pode ficar bem tênue caso não haja uma liderança firme que direcione a atenção dos atletas para o objetivo maior de uma equipe que vai brigar por medalhas.
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