É impressionante o força das "barreiras" psicológicas impostas por nossas crenças... é interessante perceber no discurso do treinador do César Cielo, em uma postagem anterior. Onde ele fala que até que alguém consiga chegar nas marcas, vai demorar um pouco para que todos cheguem, mas depois que alguém chegar, daí outros percebem que é possível.
Uma estória que gosto muito está no livro: Minha voz irá contigo escrito por Sidney Rosen, onde há um estudo de caso em que Milton Erickson atende um atleta de nível olímpico. Como se trata de um livro de estudos de caso, alguns dados foram modificados (obviamente o nome!).
Vou transcrever apenas o conceito para que vocês possam ter um gostinho...
Donald Lawrence e a Medalha de ouro
Donald era um atleta de lançamento de peso e ao procurar Erickson, lançava a apenas 17m e 40 cm... o que estava muito longe da marca estabelecida.
"Ao colocá-lo em transe perguntei então se sabia se ninguém conseguia correr uma milha (1600m) em menos de 4 minutos até que Roger Bannister quebrou esta marca..."
Contei-lhe: "Bem, Bannister, que estava familiarizado com todo tipo de esporte, sabia que uma competição dessa pode ser ganha por um décimo de segundo; então deu-se conta de que os quatro minutos da milha corresponderiam a 240 segundos. E que poderia baixar a marca de quatro minutos se fosse capaz de correr uma milha em 239 segundos e cinco décimos. E, uma vez que pensou assim, quebrou a marca dos quatro minutos para a milha."
O que me impressiou no vídeo não foi o fato de alguém ter conseguido, mas de que apenas 3 anos depois, em 1957, 16 outros atletas terem vencido a "barreira" dos quatro minutos. E foi isso que Erickson mostrou ao Donald Lawrence. Resultado: 1 bronze 2 medalhas de ouro olímpicas!
Para os curiosos... progressão do Record da Milha!
Nossa mente é incrível mesmo, pode nos fazer ganhar ou perder.
ResponderExcluirMas como Michael Jordan fala em seu livro, o medo é só uma ilusão, por isso ele tentava sempre.
Adorei a matéria!
Maria Clara(clara__fl@hotmail.com)