sexta-feira, 4 de maio de 2012
quarta-feira, 18 de abril de 2012
Obrigado Mãe
Achei este vídeo tão fantástico que deixei meus trabalhos de lado para postá-lo!
Semestre passado tivemos uma aula sobre influência social onde escrevi sobre os 5 tipos de suportes que impactam na participação em atividade física ou exercícios. Após assistir o vídeo fica bem claro o papel fundamental da família na carreira esportiva de um atleta. Os cinco tipos de suporte social propostos por Will e Sinar (2000, citado em Lox, Martin-Gini & Petruzzello, 2003) são: (a) suporte emocional, (b) suporte instrumental, (c) suporte informacional, (d) "companheirismo" e (e) validação. O apoio emocional ocorre através da expressão de encorajamento, carinho, empatia e preocupação para com uma pessoa. O primeiro tipo de apoio é considerado o mais importante porque aumenta a auto-estima, reduz a ansiedade, e dá à pessoa uma sensação de conforto, aceitação e além de aumentar a auto-confiança. Apoio instrumental envolve a prestação de assistência tangível, prática que vai ajudar uma pessoa a atingir os objetivos do exercício. Suporte informacional pode ser definido como qualquer forma de conselhos, orientações, sugestões e as pessoas precisam entender melhor o processo de fazer algo. Companheirismo reflete a disponibilidade de pessoas, como amigos, membro da família ou grupo de exercícios. Finalmente, a validação consiste em comparar-se com os outros, a fim de avaliar o progresso e para confirmar que certos pensamentos, sentimentos, problemas e experiências são "normais".
Quer refletir mais sobre o tema. Confira a postagem feita pelo professor Newton Santos,
publicada aqui no blog há algum tempo, em que ele discorre sobre a
influência dos pais no desenvolvimento esportivo dos filhos!
domingo, 15 de abril de 2012
EU Atleta - Portal Globo

Confiram as últimas duas matérias:
Reabilitação Esportiva
Burnout
terça-feira, 10 de abril de 2012
CINPE 2012 - Rapidinhas
Algumas informações importantes referentes ao CINPE ou I Congresso Internacional de Psicologia do Esporte e do Exercício.
Primeiro: Os prazos para inscrições de trabalhos foi prorrogado para o dia 30 de abril.
Segundo: o pagamento do boleto bancário deve ser feito hoje para aproveitar os valores de pré-inscrição.
Nos vemos lá!
Abraços,
Tiago
Primeiro: Os prazos para inscrições de trabalhos foi prorrogado para o dia 30 de abril.
Segundo: o pagamento do boleto bancário deve ser feito hoje para aproveitar os valores de pré-inscrição.
Nos vemos lá!
Abraços,
Tiago
quarta-feira, 28 de março de 2012
Coach Al Morrow - ECSEPS 2012
Acabo de voltar de Londres (Ontário-Canadá) onde aconteceu o ECSEPS. Lá tive oportunidade de aprender com Al Morrow um dos técnicos de remo mais respeitados do Canadá. Boa leitura.
Histórico
Al Morrow foi remador com a equipe olímpica de 1976
e se juntou à Seleção Canadense como assistente técnico da equipe masculina em
1977. Por muitos anos, o trabalho por ele desempenhado teve um papel
fundamental no sucesso do remo feminino Canadense – suas atletas conquistaram
quatro medalhas de ouro, uma de prata e três de bronze nos Jogos Olímpicos,
além de inúmeros pódios em campeonatos mundiais. Entre suas atletas estão,
Marnie McBean, Liza Kathleen, Robinson Emma, Korn Alison e Thompson Lesley.
Em 1999, o treinador que vive na cidade que acolheu o ECSEPS, foi reconhecido
pela federação internacional de remo (FISA) como “Técnico do Ano.” Já no ano de
2006, ele foi nomeado ao “Canadian Sports Hall of Fame” uma das maiores
distinções esportivas do país. Abaixo um vídeo (em inglês) contando um pouco de sua trajetória.
Lições
Um ponto em que me chamou atenção em sua palestra foi sua busca continua por conhecimento. Já
comentei em outras postagens sobre
algumas pessoas, como o Dr. Robert McNeally em psicoterapia e o Dr. Robert Singer em psicologia do esporte, que me impressionaram pelo seu conhecimento e humildade. Ao meu ver Al Morrow é outro exemplo de pessoa bem sucedida que compartilham a postura de nunca se colocar como o “dono
da verdade.” Ao contrário, ele apenas citou momentos em que pode aprender e desenvolver suas habilidades como técnico.
Em particular, três momentos me chamaram atenção durante sua palestra. Primeiro, Al Morrow comentou que o avanço das ciências do esporte foi um fator imprescindível para a evolução do mesmo. Ele citou o “Summit Series,” torneio de hóquei no gelo disputado em 1972 entre os Canadenses e Soviéticos, para ilustrar como o uso de pesquisadores e novas tecnologias (em ciclos de treinamento, equipamento, etc) poderiam aumentar o rendimento esportivo. Interessante perceber como seu aprendizado não se limitou ao remo (sua modalidade).
No segundo momento, o técnico disse que participou de congressos para treinadores onde aprendia uma coisa por dia. Gostei da quantificação, não eram diversas ideias inovadoras, era apenas UMA coisa por dia. Ele ainda fez questão de frisar como um colega, que constantemente reclamava sobre a relevância deste tipo de eventos, acabou sendo demitido e abandonando a carreira de técnico.
Como estou estudando coach learning, a cereja do bolo veio durante a sessão de perguntas e respostas. Eu não podia perder a chance de perguntar algo para um técnico com essa biografia. Portanto fiz um comentário e lancei minha questão: “Como alguém que atingiu tantos resultados e reconhecimento por seu trabalho, o senhor deve ter acumulado muito conhecimento. Quais áreas você acha que ainda há o que aprender? Se é que considera que ainda há o que ser aprendido?”
Sua resposta foi contundente: “Em todas!!! O esporte evolui constantemente. Tenho que aprender constantemente.” Al Morrow ainda falou como usava consultores em diversas áreas, desde aerodinâmica... “estamos levando barcos e atletas para túneis de vento para aprender como melhorar a aerodinâmica…” e é claro em psicologia do esporte. Continou: "Já trabalhei com diversos psicólogos do esporte, entre eles Terry Orlick (Universidade de Ottawa), Craig Hall (Universidade de Western), Natasha Welsch (Universidade de Western) e sempre aprendo algo com eles.”
Em particular, três momentos me chamaram atenção durante sua palestra. Primeiro, Al Morrow comentou que o avanço das ciências do esporte foi um fator imprescindível para a evolução do mesmo. Ele citou o “Summit Series,” torneio de hóquei no gelo disputado em 1972 entre os Canadenses e Soviéticos, para ilustrar como o uso de pesquisadores e novas tecnologias (em ciclos de treinamento, equipamento, etc) poderiam aumentar o rendimento esportivo. Interessante perceber como seu aprendizado não se limitou ao remo (sua modalidade).
No segundo momento, o técnico disse que participou de congressos para treinadores onde aprendia uma coisa por dia. Gostei da quantificação, não eram diversas ideias inovadoras, era apenas UMA coisa por dia. Ele ainda fez questão de frisar como um colega, que constantemente reclamava sobre a relevância deste tipo de eventos, acabou sendo demitido e abandonando a carreira de técnico.
Como estou estudando coach learning, a cereja do bolo veio durante a sessão de perguntas e respostas. Eu não podia perder a chance de perguntar algo para um técnico com essa biografia. Portanto fiz um comentário e lancei minha questão: “Como alguém que atingiu tantos resultados e reconhecimento por seu trabalho, o senhor deve ter acumulado muito conhecimento. Quais áreas você acha que ainda há o que aprender? Se é que considera que ainda há o que ser aprendido?”
Sua resposta foi contundente: “Em todas!!! O esporte evolui constantemente. Tenho que aprender constantemente.” Al Morrow ainda falou como usava consultores em diversas áreas, desde aerodinâmica... “estamos levando barcos e atletas para túneis de vento para aprender como melhorar a aerodinâmica…” e é claro em psicologia do esporte. Continou: "Já trabalhei com diversos psicólogos do esporte, entre eles Terry Orlick (Universidade de Ottawa), Craig Hall (Universidade de Western), Natasha Welsch (Universidade de Western) e sempre aprendo algo com eles.”
Interessante notar que todos os citados eram PhD em psicologia do
esporte. Talvez eu esteja trilhando o caminho certo.
quarta-feira, 21 de março de 2012
Bellucci e Federer - Uma imagem vale mais...
Fiquei um pouco surpreso ao ver na internet uma foto aonde Thomaz Bellucci, tenista Brasileiro melhor qualificado na atualidade, aparecia tendo uma "atitude questionável." Os comentários mais leves eram duros.
Primeiramente como psicólogo, a imagem me inquietou. A foto é clara!!! E como diz o ditado, uma imagem vale mais que mil palavras.
Tentei entender quais os motivos que o levariam a ignorar o grande Federer. Minha mente de psicólogo do esporte entrou em cena e um "brainstroming" sobre possíveis hipóteses surgiu rapidamente:
- Motivação extrinsica (só o resultado importa)?
- Baixa resistência a frustração?
- Pouca resiliência?
- Outros problemas pessoais?
- Provocações extra quadra?
Meus pensamentos iam por essas e outras bandas quando me ocorreu que estava reduzindo um ser-humano complexo a imagem que é estática...
Outras hipóteses vieram à tona:
- E se o problema estivesse na MINHA interpretação da imagem?
- Será que o MEU viés sobre o que é ser um "bom" competidor influenciou na forma como interpretei a foto?
- Qual o contexto da foto?
- Existe outras informações que complementem o que estou vendo?
Como um pesquisador qualitativo, não acredito que a "verdade" seja objetiva, portanto eu precisava "construir" e buscar em outras fontes algo que me auxiliasse a compreender melhor (não encontrar a verdade) o que ocorreu.
Pois bem, fui em busca do vídeo da partida (o vídeo está abaixo das fotos)
Olha que interessante o que achei:
Pensei em narrar os acontecimentos, mas uma imagem vale...
Foto 1
Foto 2
Foto 3
Foto 4

Foto 5 - Ao observar as imagens anteriores percebemos que esse não era o momento em que ele foi parabenizá-lo mas o momento em que soltava sua mão. Dúvidas?
Observe o vídeo no 3:44.
Que sirva como reflexão.

Tentei entender quais os motivos que o levariam a ignorar o grande Federer. Minha mente de psicólogo do esporte entrou em cena e um "brainstroming" sobre possíveis hipóteses surgiu rapidamente:
- Motivação extrinsica (só o resultado importa)?
- Baixa resistência a frustração?
- Pouca resiliência?
- Outros problemas pessoais?
- Provocações extra quadra?
Meus pensamentos iam por essas e outras bandas quando me ocorreu que estava reduzindo um ser-humano complexo a imagem que é estática...
Outras hipóteses vieram à tona:
- E se o problema estivesse na MINHA interpretação da imagem?
- Será que o MEU viés sobre o que é ser um "bom" competidor influenciou na forma como interpretei a foto?
- Qual o contexto da foto?
- Existe outras informações que complementem o que estou vendo?
Como um pesquisador qualitativo, não acredito que a "verdade" seja objetiva, portanto eu precisava "construir" e buscar em outras fontes algo que me auxiliasse a compreender melhor (não encontrar a verdade) o que ocorreu.
Pois bem, fui em busca do vídeo da partida (o vídeo está abaixo das fotos)
Olha que interessante o que achei:
Pensei em narrar os acontecimentos, mas uma imagem vale...
Foto 1
Foto 2
Foto 3
Foto 4

Foto 5 - Ao observar as imagens anteriores percebemos que esse não era o momento em que ele foi parabenizá-lo mas o momento em que soltava sua mão. Dúvidas?
Observe o vídeo no 3:44.
Que sirva como reflexão.
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