quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Pós-Graduação em Brasília

Fica a dica para quem busca conhecer mais afundo essa área apaixonante que é a Psicologia do Esporte

terça-feira, 26 de julho de 2011

III Congresso ABRAPESP

III Congresso ABRAPESP
A PSICOLOGIA NO PROCESSO DE FORMAÇÃO DO ATLETA
Período: 12, 13 e 14 de novembro 2011.
Local:Escola de Educação Física - Universidade de São Paulo.
São Paulo - SP No ano de 2011, será realizado o III Congresso da ABRAPESP; depois de Construir e Consolidar em 2007, e discutir a Integridade e Compromisso com a Ética profissional em 2009, a atual gestão cuja proposta principal é Somar para Expandir a Psicologia do Esporte pretende realizar em 2011 um congresso com o objetivo de que a soma seja referendada pelo cuidado cientifico para que esta seja uma contribuição significante para a área.

Nos próximos anos o Brasil será sede dos principais mega-eventos esportivos mundiais, Copa do Mundo e Jogos Olímpicos, e assim como se discute o legado que estes eventos podem deixar o país, a ABRAPESP também se preocupa com as contribuições que a Psicologia do Esporte fará para estes processos, portanto mais do que nunca a importância da formação acadêmica e prática dos convidados do congresso. 
OBS: Estamos finalizando a programação e em breve divulgaremos a mesma completa pelo site, facebook e mailling.
Dia 12/11
8:00 – Solenidade de Abertura.
9:00 – 10:00 – Conferência de Abertura – A Importância da PE Brasileira no cenário Esportivo
10:15 – 12:15 – Mesa Redonda – Cenários Institucionais dos Mega Eventos no Brasil
12:15 – 14:00 – Almoço
14:00 – 15:00 – Conferência  - A Subjetividade do Atleta Brasileiro
15:15 – 17:00 – Mesa Redonda – Tema: Da iniciação à Copa do Mundo
17:15- 18:45 – Temas Livres.
13/11
08:00 – Abertura do Processo Eleitoral ABRAPESP.
8:00 – 9:30 – Mini Cursos
Arbitragem
Psicologia das Lutas 
Rituais de Concentração/Treinamento Mental/Preparação Psicológica.
Avaliação Psicológica no Esporte.
9:45 – 10:45 – Conferência – tema: Coaching
11:00 – 12:45 – Mesa redonda – Estratégia de intervenção no esporte competitivo.
12:45 – 16:15 – Mesa redonda: Psicologia no processo de formação esportiva
16:30 as 18:00 – Relato de experiências
17:00 Fechamento urna eleitoral.
14/11
8:00 as 9:30 – Mini Cursos
9:45 – 11:30 : Mesa redonda Psicopatologias e Reabilitação no Esporte
11:30 – 12:30 Conferência de Encerramento
12:10 – Anúncio eleição, posse da nova diretoria e encerramento.

Promoções:
25/07/2011 – 20/09/2011
Associado ABRAPESP com anuidade em dia: R$ 100,00, caso queira renovar sua associação para a próxima gestão + R$ 70,00.
Estudantes (graduação e pós graduação com comprovante) R$ 100,00.
Profissionais: R$ 150,00.
Não associado que deseja se associação para a próxima gestão (estudante e profissionais) : R$ 80,00.
21/09/2011 – 10/10/2011
Associado ABRAPESP com anuidade em dia: R$ 120,00 caso queira renovar sua associação para a próxima gestão + R$ 80,00.
Estudantes (graduação e pós graduação com comprovante) R$ 120,00.
Profissionais: R$ 200,00.
Não associado que deseja se associação para a próxima gestão( estudante e profissionais): R$ 100,00.
11/10/2011 – 14/11/2011
Associado ABRAPESP com anuidade em dia: R$ 150,00, caso queira renovar sua associação para a próxima gestão + R$ 100,00.
Estudantes (graduação e pós graduação com comprovante) R$ 150,00.
Profissionais: R$ 300,00.
Não associado que deseja se associação para a próxima gestão (estudante e profissionais): R$ 120,00.
As inscrições já podem ser feitas pelo email: congresso@abrapesp.org.br
Os pagamentos podem ser efetuados por depósito bancário: Banco Santander – agência 4268, conta corrente 13004498-1. Os comprovantes de pagamento deverão ser enviados também por email para efetivação da inscrição.
Para pagamentos em cartões de crédito ou debito, ligar para 11- 2971-3709 (segunda à sexta das 09:00 as 17:00), falar com Cris.
Atenciosamente
Direção ABRAPESP.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Técnicos do Qatar

Durante o mês de maio tive a oportunidade ímpar de trabalhar com duas grandes instituições canadenses ligadas ao esporte. A primeira é a CAC (Coach Association of Canada) ou a associação de técnicos canadense, enquanto a CNMM (Centre National Multisport-Montréal) é responsável por fornecer estrutura para os atletas de alto rendimento da província de Québec. Através de um convênio firmado com o Comité Olímpico do Qatar, dois técnicos de seleções de base (15-17 anos) vieram à Montréal para participar de um curso orientado a treinadores de nível olímpico.
Diferentemente do Brasil, no Canadá não é obrigatória a formação em educação física para que alguém possa ser treinador de uma equipe esportiva, seja ela infantil ou adulta.O curioso é que mesmo alguém que não tenha a menor intimidade com o esporte pode ser "pressionado" a virar técnico. É muito comum o papel do Pai-Técnico-Voluntário que reune as crianças do bairro para "treinar" o esporte que o filho gostaria de jogar. O conselho de Educação Física Brasileiro, nos faz lembrar constantemente como este tipo de tapa-buraco pode por em risco a saúde das crianças. Pensando nisso a CAC criou o NCCP (National Coaching Certification Program), ou seja, programas de aprendizado com intuito de aumentar os conhecimentos específicos em mais de 67 esportes, reduzindo assim a ocorrência de possíveis acidentes devido a não-formação destes "treinadores".
Nas próximas postagens vou contar algumas das estórias que ouvimos ao longa dessa caminhada de descoberta do esporte Canadense/Quebecois.
Um dos aspectos que mais me impressionaram, foi a qualidade dos facilitadores do curso. Todos eram técnicos de alto desempenho(ou ex-técnicos) e doutores em suas áreas (fisicologia, psicologia do esporte, pedagogia do exercício), ou seja, eles conseguiam unir o conhecimento acadêmico ao conhecimento prático! Um dos facilitadores foi o técnico dos campeões olímpicos no revezamento 4x100 de Atlanta. Muita imformação!!

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Mudando o foco


Ser triatleta não é pra qualquer um, afinal nadar, pedalar e correr requer não uma, mas várias doses de disciplina, determinação, esforço, entre outros…
Talvez por isso e pela minha pouquíssima intimidade com o meio líquido, eu apenas corra. Contudo, com a chegada da primavera em Montréal, fica difícil não querer trocar o carro por uma bike e desbravar a cidade. Por aqui também temos um sistema de bicicletas de aluguel como o “Samba”, entretanto, são 5000 BIXIs distribuídas em 400 estações. A inspiração para a postagem de hoje veio justamente de um dia em que tive de pedalar e correr.
Pesquisas em psicologia do esporte sugerem que quanto maior a importância do evento maior o nível de ansiedade relacionado ao mesmo. Pois bem, minha situação era a seguinte, havia acabado de acessar a internet e perceber que minha conta bancária não teria saldo suficiente para cobrir um cheque que entraria no mesmo dia. Como no Canadá é necessário construir um histórico de crédito, não se pode cogitar ter a conta negativa. Eu precisava fazer um depósito no mesmo dia. Tinha apenas alguns minutos para chegar ao banco e meu único meio de transporte disponível era a BIXI. Não pensei duas vezes, peguei a magrela e voei pro banco, no caminho o vento na cara dificultava o trajeto, não havia nenhuma roda pra eu pegar, mas fui pensando positivamente, afinal não queria prejudicar minha performance.
Foi no meio do caminho, onde algo me veio a mente: eu não conhecia as estações para devolver a bicicleta próximas ao banco. Ou seja, eu não conhecia a área de transição! Essa incerteza começou a me incomodar, meu diálogo interno (quando pensamos como se estivéssemos conversando sozinhos) estava me colocando bem pra baixo, comecei a me culpar por não ter preparado antes o trajeto, por não ter verificado quais estações tinham vagas, e logo vieram os famosos e se... E se não tivesse vaga na estação próxima ao banco, e se a minha conta ficar vermelha e todo o meu histórico for arrebentado por causa daquela falha na transição!
Deixando a minha “epopeia” de lado, quantas vezes isso não acontece em uma prova? Quando algo sai errado, ou como eu gosto de dizer, diferente do planejado, como reagimos ao ocorrido. Falar é fácil, em alguns esportes os técnicos adoram gritar: “CONCENTRA”!
- Concentrar no quê?! O atleta se pergunta.
Uma boa resposta é: foque no que você pode mudar! Concentrar é redirecionar este diálogo a seu favor. No meu caso, utilizei uma técnica para interromper meus pensamentos negativos. Simplesmente dizendo: “PARE”. Após isso, pensei: “ok, agora o que posso fazer para minimizar esta falha na preparação? Encontrei várias respostas: 1- pedalar de forma mais eficiente, 2- encontrar a estação mais próxima, 3- correr mais rápido, e, é claro 4- lembrar qual o meu objetivo.
Coloquei o plano em prática. 1- Ao pedalar de mountain bike, um amigo me disse que deveria “girar leve”, então repeti para mim mesmo, “giro de pluma”, focando não mais nos aspectos negativos de um possível atraso, mas na execução do movimento. 2- Comecei a observar as ruas próximas para ver se já encontrava alguma estação, normalmente há um padrão, ficam sempre a esquerda de determinada rua. 3- busquei o melhor caminho para a corrida, onde tinham sinais de trânsito (semáforos) para que calculasse a minha corrida sabendo que talvez teria de parar de correr . 4- lembrei que meu objetivo era chegar antes de fechar o banco, não importava se com 5 ou com 1 minuto de antecedência. Verifiquei meu relógio e percebi que era bem viável.
Se o atleta planejou 3 cenários distintos, ele está preparado para reagir a diversas situações desafiadoras que aconteçam durante a prova. Seja por já ter vivenciado algo parecido durante os treinos, seja por ter visualizado durante seus treinos mentais. Mas mesmo quando não houve este planejamento o resultado pode ser positivo. No meu caso, consegui cruzar a “linha de chegada” a tempo de salvar meu histórico bancário.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Agradecimentos - UniCEUB

Como quem acompanha o blog já sabe, fui aceito no programa de mestrado da Universidade de Otawa, embora saiba que este é só o começo, como diria minha mãe "é sempre importante reconhecer as pessoas".
Portanto, dedico esta postagem a tantas professores que passaram por meu caminho e que de alguma forma acrescentaram para esta conquista.
Como diria Martin Martens no clássico da PE "Coaches Guide to Sport Psychology", "Tudo que tenho me foi dado por outras almas". Já estava na hora de agradecê-las!

Obrigado aos professores do UniCEUB, se não fosse a paciência de aceitar um aluno que só falava em Psicologia do Esporte, não teria aproveitado tanto meu tempo de faculdade. Entre eles, Carlos Augusto (Guto), foi sob sua orientação que fiz minha primeira apresentação oral em um congresso Brasileiro (a única em que tive um professor comigo). Simone Roballo, coordenadora do curso de Psicologia, que após 2 anos de abaixo assinados para que fosse oferecida a disciplina "Psicologia do Esporte", comprou minha briga. Ao Geison Isidro, que ao assumir a disciplina permitiu que eu fosse monitor e assistisse às aulas, além de possibilitar minha participação no estágio com uma equipe de vôlei. Ao Sérgio Alves(Serginho), que me orientou durante a monografia, colaborando de sobre maneira para que o resultado fosse atingido. A minha querida Suzana Joffily, orientadora do trabalho que foi até o Marrocos e que suas novas interpretações estão adentrando o Canadá. Ao Maurício Neubern, que juntamente com a Suzana, aceitou prontamente a responsabilidade de escrever a carta de recomendação, peça fundamental para que conseguisse a vaga para o mestrado. Ainda sobre o Maurício, foi além de um grande mestre, um grande amigo que ao compartilhou comigo suas experiências durante seu doutorado na França auxiliando-me a refletir sobre minhas opções. Agradeço também a Valéria Mori, Fernando Rey, Antonio Isidro, Eillen entre outros, pelos momentos de reflexão sobre a Psicologia.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Mestrado no Canadá - Dicas

Estou adiando esta postagem há tempos, não queria dar opinião sem nem sequer ter sido aceito em um programa de mestrado. Como desde o mês de abril a Universidade de Ottawa confirmou minha vaga, agora não há mais desculpas.

Antes de continuar, gostaria de deixar claro que não são idéias fechadas, são apenas pontos de vista, claro que não pretendo ser "o dono da verdade".

Desde que comecei a conhecer a Psicologia do Esporte (esta estória é longa por isso saiba mais aqui), tinha em mente que deveria ir mais a fundo e buscar ao máximo uma formação que me possibilitasse trabalhar com seriedade na área. Naquela época, isto significava fazer um Mestrado e depois um Doutorado. Embora eu ainda acredite que este seja um bom caminho, hoje vejo que tem muita gente que desenvolve com maestria nossa profissão sem ter tais títulos. De qualquer forma a idéia foi tomando corpo e deu no que deu.

Pra facilitar vou dividir em ações que tomei que deram certo e quais os benefícios das mesmas e outras que poderia ter feito diferentemente.

Ações "Certas":
- Planejamento de longo prazo: desde que entrei na faculdade de psicologia sabia que queria ser Psicólogo do Esporte, isso facilitou muito minha jornada.

- Tirar Boas Notas: vários (senão todos) programas de mestrado no Brasil e no exterior avaliam as notas obtidas durante a graduação (ou "undergrad") do pretendente. No caso da University of Ottawa é exigido um GPA mínimo de 70% (B, MS ou 7) para inscrever-se, entretanto se sua média for acima de 80% você qualifica-se para receber uma bolsa que pode chegar até CD$30.000,00. Vale lembrar que é concorrência, portanto apresentar o mínimo pode ser um pouco arriscado.

- Aproveitar os trabalhos de graduação para realizar pesquisas em PE: desde os primeiros semestres aproveitei ao máximo as oportunidades de buscar "olhares" distintos, seja em Behaviorismo, Psicologia Social, Humanismo, acabei até escrevendo minha monografia com foco em Psicofisiologia. Beber de várias fontes me fez gostar ainda mais da área, além ressaltar pontos fortes de cada escola.

- Participação em Congressos de Psicologia do Esporte: Além de conhecer pessoas extra-ordinárias, após o terceiro congresso pude perceber que não é tão difícil apresentar trabalhos. Isso mesmo, como vários congressos buscam incentivar a iniciação científica, se o trabalho tiver um bom embasamento, certamente será aprovado. Ao meu ver este foi um ponto chave para minha seleção. Afinal, você deixar de ser um ouvinte para começar a construir o conhecimento da área. Além de contar com vários trabalhos em seu CV Lattes. No meu caso, mais de 10 trabalhos em congressos brasileiros, sul-americanos, canadenses e no congresso mundial de psicologia do esporte.

- Networking: Já perdi as contas de quantos mestres e doutores me disseram que um mestrado e principalmente um doutorado são relacionamentos de longo prazo. Portanto, um supervisor levará em consideração desde os aspectos técnicos (notas, trabalhos, cv), mas também como foi o contato entre vocês. Neste aspecto, não existe melhor lugar para iniciar este relacionamento do que em congressos. Isso porque é lá que você: 1- demonstra seu interesse em buscar novos conhecimentos, 2- descobre quais as linhas de pesquisa mais lhe agradam, 3- conversa com alunos orientados pelos professores que você tem sintonia, 4- nas confraternizações você pode conversar de maneira mais informal com os professores e perceber se gostaria de trabalhar com eles(as).

- Encontrar o Orientador ou Visitar a Universidade: Você pode perceber que os três últimos tópicos estão(são) muito relacionados!!! Tanto a Universidade de Ottawa quanto a McGill sugerem que o candidato a vaga de mestrado agende uma reunião com seu possível supervisor para uma conversa sobre o programa, isso antes mesmo de mandar a documentação! Mesmo visitando e conhecendo vários possíveis supervisores, poderia ter sido mais próativo neste tópico.

Poderia ter feito melhor:

- Conhecer os financiamentos e bolsas de estudo: ignorei a importância deste tópico, não que o dinheiro não faça falta, muito pelo contrário. Mas eu acreditava que somente após ser aceito em um programa que eu poderia dar entrada em pedidos de bolsa. Pois é, erro primário, por aqui os pedidos de bolsa devem ser feitos até novembro para serem recebidos em setembro do próximo ano, ou seja, quando inicia o ano letivo. Minha sorte foi ser aceito pela universidade com maior quantidade de bolsas para pesquisa do Canadá.


- Conhecer os trabalhos dos supervisores: foquei muito os trabalhos realizados pelas universidades. Poderia ter lido mais sobre outros professores.

Esses foram os pontos principais. Espero que auxiliem quem sonha em buscar uma qualificação fora do nosso amado Brasil!
Boa sorte e mãos à obra!