quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Magic Paula e Transição de Carreira

Acabo de ler uma entrevista com a Magic Paula!
Justo hoje que decidi voltar de vez ao blog, me deparei com o "depoimento" de como a psicologia a auxiliou no fim de sua carreira esportiva. Como é bom ver a psicologia (do esporte) mais próxima do lado "humano" do atleta. Afinal, como torcedores esquecemos que estes atletas são seres humanos falíveis que tem o direito, que lhes é negado, de errar.

Quantas idéias sobre o que escrever, mas se não me policiar acabo abandonando o blog pelo tempo que me consome... portanto vamos ficando por aqui.

Grande abraço!

Este é um trecho da entrevista que pode ser acessado na íntegra aqui.
Istoé - Já pensou em treinar equipes de basquete?

Magic Paula - Não. Aos 36 anos, comecei a ter algumas reações que até então não tinha. Pensava: “Putz, vou ter de viajar para jogar. Tenho de treinar, mas que saco!” Lia muito sobre a transição de carreira dos atletas ao anunciar a aposentadoria. E eu via que tinha muito atleta que se perdia, bebia, se drogava. Eu não podia incorrer nesse erro. E decidi fazer terapia para entender esse processo. Fiz dois anos de terapia para me aposentar. Como iria encarar a vida depois de 20 anos fazendo sempre a mesma coisa? Outro processo: o tempo ia passar e as gerações não iriam me reconhecer mais. Eu tinha de matar a minha identidade como jogadora, mas não a minha história. Parei de jogar em 2000, mas só fui colocar em casa quadros com fotos minhas como jogadora faz três anos.  
 
Istoé - Como era a terapia?

Magic Paula - Ia ao terapeuta duas vezes por semana. Era uma terapia do tipo causa e efeito, meio rápida. O atleta, psicologicamente falando, é muito sequelado. Ele se cobra demais, a torcida e a família o cobram demais. Ele acha que as pessoas só se aproximam porque ele é o atleta do momento. O atleta tem de se cuidar depois que parar, de preferência durante a carreira. No meu caso, a rivalidade Paula x Hortência me deixou com sequelas, me fez mal.

Outras postagens sobre transição de carreira aqui.


2 comentários:

  1. Tiago, estou sempre acompanhando o blog, e assim como vc nos contou em um posto de seu blog, comprar a briga por uma disciplina de Psicologia do Esporte vale muito a pena. Já estou vendendo o peixe aqui na UFRN e espero em breve receber boas notícias. Estou pensando em participar do Congresso Internacional de Maringá, em Junho. Abraço.

    George Cunha, Natal RN

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    1. Muito legal George! Parabéns pela iniciativa. Quanto ao congresso vá mesmo parece que está sendo preparado com muita competência!
      Grande Abraço,
      Tiago

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